segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

'Homem derretido'

Um homem resolveu mostrar os efeitos do aquecimento global de uma maneira criativa em uma calçada de Buenos Aires. Em uma ação da Cruz Vermelha da Argentina, o ‘homem-derretido’ distribuiu folhetos com dicas de como economizar energia (Foto: Cruz Vermelha argentina)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Conama abre inscrições para conselheiros

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) escolherá, no dia 16 de fevereiro, 11 novos conselheiros representantes de organizações não-governamentais para um mandato de dois anos. As entidades ambientalistas interessadas devem se inscrever até o dia 7 de janeiro através de correspondência à Secretaria- Executiva do órgão ou pelo e-mail conama@mma.gov.br.

Para se candidatar, a ONG terá que estar cadastrada do CNEA, Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas, sendo vetada a candidatura de entidade que já tenha exercido dois mandatos consecutivos.

No pleito serão eleitas duas entidades para cada região geográfica e uma de abrangência nacional. Cada uma das 504 organizações inscritas no CNEA poderá votar em duas entidades. O período eleitoral será aberto dia 9 de janeiro e vai até 28 janeiro para quem votar por carta, estendendo-se até 5 de fevereiro para quem votar pela Internet.

O CNEA foi instituído com o objetivo de manter em banco de dados o registro das entidades ambientalistas não-governamentais atuantes no país.
O resultado será divulgado no dia 17 de fevereiro, quando serão apresentados os nomes das novas entidades ambientais que representarão o segmento nas Plenárias e nas Câmara Técnicas do Conama.

O objetivo do Conama é de assessorar, estudar e propor diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais ao governo, bem como deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida. A plenária do Conama é composta por representantes de 22 entidades de trabalhadores e da sociedade civil, oito entidades empresariais, oito do governo municipal, dos 27 estados e 38 do governo federal.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Carta dos jovens da I Conferência Estadual Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente de São Paulo


Águas de Lindóia, 04 de dezembro de 2008

Saudações a todos,

Realizamos no Estado de São Paulo na primeira semana do mês de dezembro de 2008 a I Conferência Estadual Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente (I CEIJMA), num encontro que reuniu jovens de lugares tão distantes, mas com a mesma idéia na cabeça e desejo no coração, a certeza de que podemos e “Vamos Cuidar do Brasil”.

Em três dias de trabalhos intensos podemos trocar idéias, fazer amigos, reforçar as opiniões que trouxemos, e acima de tudo sairmos fortalecidos desse encontro sabendo o quanto é importante conscientizar as escolas e as comunidades, mas o mais significativo ainda é colocar tudo o que vivenciamos em prática e servir de exemplo para outros lugares.

Agradecemos a todos que acreditaram em nós e junto conosco buscaram compreender que jovem também educa jovem, mas educa também todos aqueles que tem o coração e mente aberta, conscientes de que a mudança depende de todos nós e com isso assumimos e representaremos nessa carta essas responsabilidades:
• Cultivar a terra e melhorar a alimentação dos alunos das escolas e de todas as comunidades.
• Preservação do meio ambiente criando hábitos alimentares saudáveis.
• Recuperar a mata ciliar das margens do riacho das marrecas(SP), envolvendo a comunidade escolar e os ribeirinhos, conscientizando e estimulando ações positivas no ato de preservar e recuperar o meio onde se vive.
• Despertar em todos a consciência que a participação efetiva é indispensável para a obtenção do meio ambiente saudável, evitando o desperdício da água para a sobrevivência da biodiversidade.
• Articular as escolas com os órgãos executivos e legislativos, promovendo campanhas significativas para conscientizar sobre o problema do desperdício da água.
• Conscientizar os alunos de todas as comunidades escolares e seus familiares, bem como os vizinhos sobre a necessidade da reciclagem para economia do nosso País, melhorando e preservando o nosso meio ambiente.
• Buscar a diminuição do volume de lixo nos lixões.
• Proteger os mananciais por meio da arrecadação de óleo saturado aos finais de semana nas escolas através da comunidade.
• Evitar o desperdício de bens, conscientizando os alunos do perigo da destruição do meio ambiente.
• Orientar os alunos e a comunidade sobre a importância do uso da água de maneira consciente.
• Realizar campanhas de conscientização e vigilância nos municípios para preservação da água potável, conhecendo as nascentes refletindo sobre a sua conservação.
• Conscientização de toda a comunidade sobre a importância da preservação do meio ambiente e em especial reflorestando as áreas com árvores nativas e frutíferas para atrair fauna e flora.
• Criar mecanismos para uma ação ambiental transformadora, proporcionando condições e atividades individuais e coletivas nas escolas.
• Conservação e recuperação das águas, bem como fomentar estratégias de racionamento e tratamento de esgoto, tomando atitudes ativas que reflitam tanto local quanto global, pensando com responsabilidade no hoje e no amanhã.
• Proporcionar estabilidade e criar laços indestrutíveis com os indivíduos e a natureza, cultivando hortas nas escolas com hortaliças, verduras e legumes, inteiramente orgânicos, sem uso de agrotóxicos, levando a equipe escolar e os alunos a terem uma boa educação alimentar e com isso ter estudantes mais participativos e preocupados com desperdício e o reaproveitamento de alimentos.
• Transformar as áreas das escolas que estão improdutivas em produtivas, fazendo hortas orgânicas, onde tudo o que for produzindo nessa área será consumido pelos alunos na merenda escolar.
• Realizar coleta seletiva de lixo nas escolas, nos bairros e na cidade.
• Aproveitamento do solo e sua fertilização observando o potencial da sua extração vegetal com o direcionamento da produção a comunidade criando um paralelo à reeducação alimentar.
• Racionalizar o uso da água reduzindo as perdas na distribuição, e captar a água da chuva para reaproveita-lá. Para isso é fundamental a criação de ComVidas e Agenda 21.
• Promover uma discussão sobre a relação homem e meio ambiente, sensibilizando o público com medidas simples para a busca de energias alternativas.
• Orientar e conscientizar todos os alunos quanto à importância da purificação do ar para tornar o nosso planeta sustentável garantindo a sobrevivência humana.
• Mudar nossos valores frente às questões ambientais, melhorando a qualidade de vida transformando o ambiente escolar através de gincanas de arrecadamento de lixo reciclável.
• Aproveitar e ampliar o uso da luz natural nas escolas aplicando nos ambientes cobertos com telhas recursos de captação de luz com o uso de garrafas PET com água, substituindo as lâmpadas convencionais.
• Conscientização de todas as comunidades sobre a importância da preservação do ar e o ambiente onde vivemos, mostrando que através de pequenos atos como o uso de bicicletas em substituição aos automóveis poderemos melhorar a qualidade do ar que respiramos e do país em que vivemos.
• Restaurar a mata ciliar do Rio da Prata (SP), localizado próximo a uma unidade escolar através de uma ação conjunta com a comunidade e a diretoria do meio ambiente da nossa região.
• Melhorar o ar protegendo as árvores que ainda restam e plantar todas as que a forem possíveis, só assim a natureza voltará a sorrir de novo.

Nenhum de nós é tão bom quanto todos juntos...

Muito obrigado

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

São Paulo tem sua I Conferência Estadual Infanto Juvenil de Meio Ambiente

Por: João Malavolta / Ecobservatório

Dia 02 iniciou a I Conferência Estadual Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente do estado de São Paulo, que acontece até a próxima quinta feira (04/11),na cidade de Águas de Lindóia no interior paulista.

A conferência nesta primeira edição apresenta como tema as “Mudanças Ambientais Globais”, assunto que se relaciona e faz parte do cotidiano de todos os seres humanos.

Considerada marco inicial no Estado para criar novos espaços de discussões e fortalecer os já existentes dentro da perspectiva da construção de politicas publicas voltadas para o protagonismo juvenil, com o objetivo de fornecer subsidios para a elaboração de ações na área socioambiental.

Desde o mês de agosto deste ano, foram mobilizadas cerca de 1050 escolas distribuídas em 91 Diretorias de Ensino vinculadas às 22 Bacias Hidrográficas do estado.

O processo de mobilização para a I CEIJMA aconteceu no ambito escolar com o apoio dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente (CJ´s), Programa Escola da Família (PEF), pautados pelo programa “Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas”, através de “kits” didátiocs produzidos em gestão compartilhada pelo MEC e MMA.

As Conferências Estaduais Infanto Juvenis pelo Meio Ambiente são ações que estão diretamente relacionadas com um movimento mundial. Elas acontecem durante a “Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável” e no “Ano Internacional do Planeta Terra”, definidos pela UNESCO.

Durante a mesa de abertura da I CEIJMA estavam presentes representantes do MEC (Ministério da Educação), SEE (Secretaria de Estado da Educação), FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação, Programa Escola da Familia (PEF), Programa Juventude e Meio Ambiente (MEC/MMA) e Coletivo Joven de Meio Ambiente de São Paulo (CJ/SP).

Idéias da Abertura

Abrindo as considerações sobre a I CEIJMA, a representante do CJ Camila Melo deu boas vindas aos estudantes e reforçou o papel dos jovens delegados nessa primeira edição. “Hoje estamos aqui por algo que nos une e que queremos transformar, o mundo onde vivemos e essa oportunidade nos possibilita um novo olhar para o planeta para melhorar a nossa forma de ver a vida em sua totalidade”.

Representando a Fundação para o Desenvolvimento da Educação, que é o órgão executor do Programa Escola da Família, a Chefe do Departamento de Parcerias, Profª. Ana Maria Stuginski, em poucas palavras ressumiu o seu entendimento sobre a importância desse processo de engajamento de jovens na defesa do meio ambiente. Observando esses jovens aqui eu vejo gotas de chuva que se aglutinam e formam um rio que tem a força de olhar infinitamente para as causas do meio ambiente”.

Marlene Gardel da Secretaria de Estado da Educação enfocou em sua fala a importância da Conferência nas escolas. “O processo iniciado nos espaços escolares formaram um laço entre os alunos para o desenvolvimento deles como cidadãos para o exercicio da cidadania”.

Coordenando o Programa de Juventude e Meio Ambiente desde o início deste ano, Rangel Moedano contextualizou o processo das Conferências que se iniciaram em 2003 com a I Conferência Nacional Infanto Juvenil de Meio Ambiente. “Esse momento é um marco, nunca reunimos tantos jovens e adolescentes para pensar a questão ambiental no nosso estado”, e falou sobre o tamanho da responsabilidade desses jovens, “Esse evento é um exercicio que pode transformar as nossas vidas, nossas escolas e o nosso planeta”.

Já a Professora Iara Bernardi, representante do Ministério da Educação, em São Paulo demonstrou grande satisfação com a o resultado do processo estadual da construção da ICEIJMA, que escolherá em Águas de Lindóia os delegados que representarão São Paulo na III Conferência Nacional Infanto Juvenil de Meio Ambiente em Brasilia no ano que vem. “As propostas que sairão daqui representam o tamanho do trabalho que temos que fazer, vocês podem se tornar lideraças em suas comunidades e influir nas decisões que contribuam com a melhoria da nossa qualidade de vida e serem atores das mudanças que querem ver no nosso País”.

Fechando a mesa de abertura a A Coordenadora do Programa Escola da Família - Profª. Mary Kawauchi, reiterou a importância do trabalho de todos os envolvidos e lembrou da valor que tem a troca de idéias entre todos os participantes para a construção da atmosfera da I CEIJMA.

Também foi registrada a presença da representante da União Paulista dos Conselhos Municipais de Educação, a professora Roseli dos Santos Ribeiro, Ivandro Martins da Silva, conhecido como Tupã representando os Povos Indígenas, João Nelson dos Santos, do MEC de São Paulo e Camila Bianch, enraizadora do MEC.

Águas de Lindóia concentra nesses três dias os anseios dos jovens do Estado de São Paulo, que representam suas escolas e seus municipios frente ao desafio de construir novos olhares dentro de perpesctivas diferentes mas com responsabilidades comuns frente ao desafio de adaptar nossas vidas as mudanças ambientais globais.

Realização:

Coletivos Jovens de Meio Ambiente - São Paulo - (CJ Caipira / CJ Caiçara / CJ Sampa / CJ ABC)

MEC - Ministério da Educação

SEE - Secretaria de Estado da Educação de São Paulo

PEF - Programa Escola da Família

Apoio:

5 Elemetos - ONG Camará - ONG Caminho das Águas / Itu - ONG Ecosurfi - ISPIS (Instituto SincroniCidade para Interação Social) - REJUMA (Rede Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade - REPEA (Rede Paulista de Educação Ambiental - SVMA (Secretaria do Verde do Meio Ambiente)

Portais:

www.flechadeluz.org

www.rejuna.org.br

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Convite para quem quer agir

Muitas pessoas têm propostas de ações para melhorar o ambiente onde vive, e como consequência, melhorar o meio ambiente. São, muitas vezes, propostas simples, ações pessoais, mudanças pequenas nas atitudes e no estilo de vida, e que podem ser feitas em casa, no trabalho, na escola e em muitos lugares pelos quais passamos diariamente.

Você se acha capaz de mudar um pouco seu estilo de vida? Acha que pode ter uma atitude verde? Faça uma ação entre os dias 01 e 07 de dezembro (mesma data em que algo muito similar estará acontecendo na Inglaterra) e registre. Vale ser uma foto, um texto, um vídeo, um e-mail, use sua criatividade.

Não tem onde postar ou “uploadear” seu registro? Não se preocupe! Organize-se, registre seus feitos que, até o primeiro dia de dezembro, você terá uma surpresa!

Transforme um pouco o mundo em que você vive e conheça outras pessoas que habitam com você essa grande aldeia que chamamos Terra!

Ajude a divulgar essa ação e não se esqueça: entre os dias 01 e 07 de dezembro, faça uma ação ou exponha sua proposta e registre.

Vamos conhecer ações pessoais que também podemos fazer no nosso dia-a-dia e outras pessoas interessadas pelo meio ambiente tanto quanto nós.

http://aldeiasustentavel.ning.com

Entre nessa Onda solidária


Santa Catarina passa por um momento difícil devido à chuva forte que atinge o estado. Muitas pessoas perderam tudo, milhares estão desabrigados, e é urgente a necessidade do envio de alimentos não perecíveis, roupas, cobertores e colchões para os postos de atendimentos e coletas montados na maioria das cidades. E esse é o momento que podemos nos unir ainda mais para amenizar o sofrimento das famílias desamparadas pela chuva.

A Fecasurf ciente de seu compromisso social pede a ajuda de todas as Associações de Surfe do estado, atletas, staff, parceiros, colaboradores, simpatizantes, para se engajarem nessa onda solidária, fazendo as doações de mantimentos aos desabrigados da chuva que atinge o estado. Surf é saúde, esporte é vida, e consciência é estar conectado com a natureza, é viver a coletividade e a solidariedade.

"ENTRE NESSA ONDA SOLIDÁRIA"

ENDEREÇO FECASURF PARA ENTREGA DE DOAÇÕES

Federação Catarinense de Surf

Rua Comandante José Ricardo Nunes, 79 - sala 16 -

Predio da Federações (Feesporte) Capoeiras - Florianópolis - SC - 88070-220

Contatos (48)3025-1880 (48)9907-3415

Em sua segunda edição, a Eco Power Conference 2008 destacou grandes

Na última sexta-feira (21), aconteceu a cerimônia de encerramento da Eco Power Conference 2008 – Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade, no Costão do Santinho Resort, em Florianópolis/SC. Durante três dias, o evento cumpriu sua proposta com a criação de importantes debates no eixo central do Fórum: energias renováveis e limpas, sustentabilidade e meio ambiente. Com a participação de mais de 900 pessoas, que inclui representantes de 16 estados brasileiros e 08 países, 75 palestrantes nacionais e 05 grandes nomes internacionais, a segunda edição da Eco Power Conference retoma o sucesso do ano anterior com a promoção de um grande e qualificado centro de discussão. Ricardo Bornhausen – Presidente da Eco Power Conference – destaca: “esta edição do evento se mostrou mais madura. Conseguimos oportunizar encontros e debates inéditos com a finalidade de enriquecer o âmbito de conhecimento de todos os participantes acerca do tema. Acreditamos que o objetivo foi alcançado.”

Diversas personalidades do setor marcaram presença neste fórum para expor suas experiências e conhecimentos abordando importantes questões. O desenvolvimento e a adoção de energias renováveis podem gerar novos empregos, conduzindo a economia para a sustentabilidade. Esta é a convicção do fundador do Worldwatch Institute e do Earth Police Institute, Lester Brown, um dos destaques da programação. Em palestra, o especialista americano falou sobre os problemas ecológicos que afetam o planeta, a eficiência de energia e suas fontes alternativas. Brown calcou seu discurso em sua mais recente obra, Plano B 3.0: A Mobilização para Salvar o Mundo. Mas qual é o plano A? “São os negócios como sempre foram realizados. Isso não é viável”, disse, citando que 48% de toda a eletricidade mundial vêm da queima do carvão. “No plano B, 40% dessa energia será eólica”, explicou. Para ele, a humanidade está no estágio inicial de uma nova economia, na qual o petróleo e o carvão serão substituídos por fontes como o sol, os ventos e o calor do interior da Terra.

Outra estrela internacional da Eco Power Conference, o fundador e ex-presidente do Greenpeace, Patrick Moore, foi na direção contrária. “Energia eólica só é gerada quando o vento está soprando, e isso ocorre apenas durante um terço do tempo. Ou seja, não é uma fonte confiável como sistema primário nem de suporte”, declarou, ao abordar a procura de energias sustentáveis para o futuro. O atual presidente da consultoria Greenspirit atacou também o suposto excesso de preocupação com o aquecimento global. “Está provado que o gelo é inimigo da vida. Gelo só é bom para a vida quando derrete e vira água”, disse Moore, polêmico por apoiar a energia nuclear.

O assunto não passou despercebido pelo físico, ambientalista e escritor austríaco Fitjof Capra. “Energia nuclear é exatamente o oposto de energia renovável”, disse o autor do best-sellers como O Tao da Física e O Ponto de Mutação. “É poluente, exige grandes investimentos e é centralizada, sem falar no risco de terrorismo ou no seu aproveitamento bélico”, disse durante sua palestra na abertura do evento, realizada ontem. Na opinião de Capra, a nova economia está causando efeitos perigosos – “exclusão social, desigualdade, ruptura da democracia” – transformando a “diversidade em monocultura, a tecnologia em engenharia e a vida em commodity”.

Por mais antagônicas que sejam as posições, debater essas questões e formular propostas estão no escopo da Eco Power. “Nossos objetivos, atingidos já na primeira edição realizada no ano passado, continuam sendo disseminar conhecimento, trocar experiências e gerar negócios”, observou o presidente do evento, Ricardo Bornhausen. “Os ciclos econômicos vêm e vão, enquanto a crise ambiental é permanente”, diagnosticou. Além das polêmicas exposições já citadas, a Eco Power Conference 2008 destaca também a abordagem de alguns de seus principais painéis:

Energias Renováveis do Mar – Situação atual e perspectivasForam debatidos os avanços tecnológicos existentes no mundo com apoio dos Professores Jens Peter Kofoed - Aalborg Universitet da Dinamarca -; Segen Farid Estefen - Diretor de Tecnologia da COPPE – UFRJ -; e do Dr. Cláudio Bittencourt da DNV - DET NORSKE VERITAS, empresa norueguesa, sediada em Londres, com larga experiência na certificação de navios e estruturas atuam em ondas e mares. Os estudos para instalação de uma planta piloto de conversor de energia das ondas em energia elétrica com tecnologia brasileira já foram realizados pela COPPE/UFRJ. Já no inicio de 2009 serão iniciadas as atividades para instalação da 1ª Usina de Demonstração de Energia das Ondas no Brasil, com geração de 100 kW no Porto do Pecém no Ceará. Tal iniciativa, manterá o Brasil na vanguarda destes estudos que vem sendo realizados por um pequeno grupo de paises tais como USA, Escócia, Dinamarca e Espanha.

Energia Nuclear – oportunidades, riscos e desafiosEste painel contou com as presenças de Drausio Lima Atalla – Supervisor de Pesquisa e Desen. de Novos Projetos de Geração Núcleo Elétrica da Eletrobrás Termonuclear -; e Johannes Höbart – Diretor-Presidente da AREVA NP Brasil. Foram defendidas questões como a viabilidade econômica competitiva de uma usina nuclear, a seleção de sítios para construção tem que ser estratégico e o público local precisa participar já nas primeiras decisões, além dos aspectos sociais que também precisam ser considerados. Neste momento, foi levantando também a segurança – que é essencial – com a reciclagem dos resíduos nucleares.

Construções sustentáveis e seus impactos sócio-ambientaisEste tema foi tratado por Bruno Stagno – Diretor-Presidente da Bruno Stagno Arquitecto y Asoc./ Instituto de Arquitetura Tropical – San José - Costa Rica – e Fernando Almeida – Presidente Executivo do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável. Dentro do atual contexto de grandes mudanças no setor ambiental, econômico e social, o assunto sobre construções sustentáveis é de grande importância para uma mudança deste cenário. A necessidade de aumentar a produção de energia, para atender a demanda futura, exigirá edificações mais eficientes por parte do setor da indústria da construção. O emprego da arquitetura bioclimática deve ser trabalhado com a visão da sustentabilidade, considerando também o estudo de estratégias climáticas locais para obter conforto e diminuir o impacto de custos e danos ambientais. Com os problemas de altas emissões de CO² e dos altos custos nas construções de estradas, o automóvel se tornou um grande transtorno para as cidades. Assim, a grande saída é o investimento na qualidade e no aumento da malha do transporte coletivo. Luis J. Grossman – debatedor deste painel e Diretor geral do Centro Histórico da cidade de Buenos Aires alerta: “necessitamos mais de ecoarquitetos e menos egoarquitetos.”

Mudança do Clima – novos compromissos, metas e prazosO relatório do IPCC – 2007 destaca que o aquecimento global é conseqüência das emissões de gases do efeito estufa proveniente das atividades humanas e que os países mais pobres serão os mais afetados. Essa situação requer a revisão dos padrões atuais de produção e consumo, bem como do direcionamento de políticas públicas que priorize a redução das emissões desses gases. É importante também que os critérios estabelecidos para limitar a emissão de CO² pelos países e os cálculos dessas emissões sejam reavaliados no sentido de evitar a migração de processos de produção eletro-intensivos da cadeia produtiva para os países em desenvolvimento. A criação do Grupo dos 10 – G10 (países que mais emitem gás do efeito estufa) configura-se como uma opção para o desenvolvimento de políticas e ações comuns no para a redução das emissões e promoção do desenvolvimento social. Essas considerações foram realizadas pelos seguintes integrantes desta painel: Israel Klabin – Presidente da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável –; e Roberto Schaeffer – Professor Associado do Programa de Planejamento Energético da Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Biomassa: exploração inteligente e sustentável na matriz energéticaA biomassa terá a sua participação na matriz energética mundial consideravelmente aumentada entre 2005 e 2050. Isto contempla não só o tradicional uso para aquecimento, como também a geração de energia, valendo-se de diversas tecnologias e múltiplas fontes. No caso da América Latina, o cenário avaliado projeta um salto de 4 GW em 2005 para 75 GW em 2050, uma evolução de 2,9% a 10,8% de participação na matriz energética de renováveis. No Brasil, a indústria da cana-de-açúcar é um exemplo típico de como o resíduo do bagaço pode ser aproveitado para a geração de energia elétrica. Outras fontes de biomassas merecem destaque como o uso de dejetos suínos que poluem águas superficiais e subterrâneas gerando verdadeiros passivos ambientais. Tratados de forma correta, tais dejetos podem produzir energia para ser utilizado nas pequenas propriedades agrícolas. No entanto, faltam tecnologias para desenvolver esta área e o envolvimento das Universidades passa a ser fundamental para gerar conhecimento e tecnologia. Estiveram presentes nesse painel Cícero Jayme Bley Junior - Superintendente da Coordenadoria de Energias Renováveis da ITAIPU Binacional; Ademar H. Ushima – Pesquisador do Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas do Laboratório de Energia Térmica, Motores, Combustíveis e Emissões -; Claudio Loreiro – Diretor de Desenvolvimento Comercial da General Eletric.

A idealização de cidades sustentáveis num planeta urbanoA crescente urbanização do mundo, associada a questões globais de alteração climática, escassez de água, degradação do ambiente, reestruturação econômica e exclusão social, exige uma observação diferente no futuro das cidades. Em 2005, a população mundial superou os 6 bilhões de habitantes, sendo que mais de 50% estão hoje nas cidades e grande parte deles em países em desenvolvimento. Cerca de 1 bilhão de pessoas estão vivendo abaixo da linha de pobreza. O desafio está em fazer com que essa população tenha acesso aos serviços básicos e condições dignas de moradia, trabalho e comida. Durante a Eco Power Conference 2008, sugestões para alcançar esses parâmetros foram debatidos por Luiz Paulo Vellozo Lucas – Deputado Federal, PSDB-ES, Ex-prefeito de Vitória/ES e Autor do livro “Qualicidades – Poder Local e Qualidade na Administração Pública” -; e Cassio Taniguchi - Deputado Federal Licenciado pelo DEM/PR e Secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Distrito Federal. Entre outras, foram realizadas as seguintes considerações: O crescimento das cidades precisa ser trabalhado de forma saudável; A sustentabilidade ocorre quando existem equilíbrios sociais, ambientais e econômicos; É fundamental que se reduza a produção de lixo da sociedade; Mobilidade urbana é fundamental para a vida sustentável das cidades; Buscar a eliminação de guetos de diferentes classes sociais;

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Peruibe rumo a sociosustentabilidade

Articulação que envolve sociedade civil, iniciativa privada e poder público quer fortalecer discussão sobre a sustentabilidade local


Nos dias 27 e 28 de novembro acontecerá o “Encontro Pró-Fórum Peruíbe 21 – Da cidade que temos para a cidade que queremos”. O Encontro visa articular o poder público, a sociedade civil e a iniciativa privada, criando a Comissão Pró-Fórum da Agenda 21 de Peruíbe. O evento é aberto ao público e acontecerá no Centro de Convenções de Peruíbe dias 27 e 28 de novembro das 18h30 às 22h30.

A iniciativa prevê também capacitação em Agenda 21 para os integrantes da Comissão, que será criada e composta durante o Encontro.

Posterior à capacitação, a Comissão terá a finalidade de mobilizar a sociedade para planejar, construir e implementar o Plano Municipal de Desenvolvimento Sustentável, dialogando com a comunidade para elencar temas e processos pertinentes para o debate, divulgando informações e envolvendo a população.

No dia 27, quinta-feira, o Encontro contará com uma mesa redonda sobre Políticas Públicas Pró-Sustentabilidade, que abordará os aspectos, ferramentas e a importância da participação social na gestão pública. Também faz parte da programação um painel de experiências em Agenda 21 na Zona Costeira, com apresentação de casos concretos na região.

Já no dia 28 à tarde, sexta-feira, o Centro de Convenções será um espaço lúdico para trocas culturais programadas e espontâneas. Artistas, músicos, artesãos e grupos culturais da cidade estão convidados a partilhar suas obras e manifestações, a partir das 14h.

À noite, os participantes serão convidados a construir prioridades para a discussão acerca do desenvolvimento sustentável local. Para subsidiar a construção, serão abordados temas e tratados internacionais, como Agenda 21 Global, Carta da Terra, Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, entre outros.

A realização é do Comitê Organizador, formado pelo Coletivo Jovem Caiçara de Meio Ambiente, Ecosurfi – Entidade Ecológica dos Surfistas, GREG - Grupo Ecológico Guaraú, Polícia Ambiental, Partido Verde, AMAP – Associação dos Monitores Ambientais de Peruíbe, AEP – Associação dos Estudantes de Peruíbe, Movimento Pró-Raízes, Associação dos Moradores e Amigos do Jd. São Luiz e Rede de Agendas 21 do Litoral Paulista.

Por Bruno Pinheiro

www.flechadeluz.org

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Global Forum discute educação em rede para um mundo sustentável

Em encontro em São Paulo, o primeiro realizado fora do Paraná, participantes elaboram propostas de ações inovadoras em prol de uma sociedade sustentável. Já estão agendados novos workshops em Manaus e João Pessoa

Começou nesta quinta-feira (20), em São Paulo, o Call for Action, workshop para elaborar propostas de ações inovadoras em prol de uma sociedade sustentável. O encontro, que pode ser traduzido como “Chamada para Ação”, é um desdobramento do Global Forum América Latina (GFAL), realizado em junho, em Curitiba. E o primeiro que acontece fora do Paraná.


Com o objetivo de discutir o papel da educação e dos negócios com foco na sustentabilidade, o Global Forum foi trazido ao Brasil pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), com o apoio da comunidade empresarial e acadêmica.


Cerca de 300 empresários, executivos, representantes da academia, do poder público e da sociedade civil participam das discussões em São Paulo, que visa o trabalho em rede e compartilhado. O workshop termina nesta sexta-feira (21), quando serão apresentados planos de ação para trabalhar a educação e sustentabilidade.


“Esse encontro em São Paulo é fruto das reflexões iniciadas em junho, em Curitiba. Entendemos que é preciso repensar a formação para os negócios e percebemos que o caminho para isso é a formação de redes sociais e de aprendizagem, que influem de forma positiva nas mudanças e na educação”, afirmou o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, na abertura do encontro. Rocha Loures, que também é vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria, ressaltou que a CNI está comprometida com desenvolvimento social responsável.


“Se não acontecer uma mudança de consciência e de método nas empresas e nas universidades, viveremos em crise permanente e podemos entrar em crises irreversíveis. O primeiro desafio da atualidade é a organização em redes”, disse Loures.


Na avaliação de Mário Monzoni, diretor do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo, a mobilização está apenas no começo. “É através de atividades como essa que podemos contribuir para o desafio da sustentabilidade. Formamos um grupo de trabalho para tratar a sustentabilidade do ponto de vista da educação.


Um dos resultados foi a criação de uma nota técnica, que subsidiará a inserção da sustentabilidade nas áreas de pesquisa da Capes”, disse Monzoni. ”A Capes aprovou nossas sugestões e fará um edital para subsidiar iniciativas envolvidas com a sustentabilidade. Isso mostra que a área de gestão tem importância estratégica semelhante à área de tecnologia”, ressaltou Rocha Loures.Um dos resultados esperados deste Call for Action será a criação da Rede Social do Movimento Global Forum, que reunirá representantes de todos os setores para continuar as discussões e propor ações em prol da sustentabilidade.


Os participantes poderão colaborar com iniciativas que vão ao encontro de suas áreas de interesse, criar suas próprias iniciativas e contribuir com um banco de informações com ações pela sustentabilidade.A organização do Call for Action é da Unindus, universidade corporativa do Sistema Fiep, com apoio do Sesi-PR e em parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas, Case Western Reserve University (EUA) e Instituto Ethos.


Educação no Brasil – O presidente da Associação Nacional dos Cursos de Graduação e Administração (Angrad), Antonio Freitas, apresentou um panorama da educação no país. “O Brasil é um pais estranho: temos uma economia crescente, mas na educação somos muito fracos. Na Rússia, mais de 50% das pessoas têm curso superior, no Brasil, esse índice é de apenas 3%, sendo que, destes, 75% estão em escolas privadas”, disse.Para Freitas, é preciso sensibilizar as pessoas para haver mudanças.


“Nosso sistema é elitista e discriminatório. Para que haja um programa de sustentabilidade, temos que tornar as coisas mais homogêneas. Para isso, nossa educação superior deve ser melhorada, mas temos que começar com a educação básica”, enfatizou Freitas.Repercussão - Estados do Norte e Nordeste do Brasil também estão se mobilizando para refletir sobre educação e sustentabilidade, tomando como base o Global Forum.


Em março, em data a ser confirmada, será realizado um encontro em Manaus, e nos dias 15 e 17 de abril, em João Pessoa, na Paraíba. No Norte, o foco será as mudanças climáticas; no Nordeste, a redução da pobreza.Os resultados desses encontros serão sistematizados e compartilhados no encontro BAWB – Global Forum Mundial, que acontecerá em junho de 2009, em Cleveland, nos Estados Unidos.


A idéia é promover, a partir de agora, uma chamada coletiva para que os participantes do Global Forum e outras pessoas que desejem se agregar ao movimento se convertam em agentes de iniciativas concretas em favor da sustentabilidade


De bem com o meio ambiente – Assim como nas edições anteriores do Global Forum, realizadas em Curitiba, este encontro será livre de carbono, graças à captura promovida por quarenta árvores oferecidas pela Menos Carbono, empresa especializada neste tipo de solução.
Foto: Divulgação

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ecobservatório é um dos blogs convidados para o Global Forum

Nos próximos dias 20 e 21 deste mês estará acontecendo em São Paulo o Global Forum - Call to Action, que se trata de um espaço de aprendizado compartilhado para estimular a cooperação entre instituições, organizações e a sociedade em geral em prol de um mundo sustentável.

Nessa edição o blog Ecobservatório foi convidado a "Ecobservar" as atividades que serão realizadas durante o evento. Rodas de conversações e diálogos são as marcas que aprimoram e favorecem o método e as estratégias dos quatro passos aplicados: a Descoberta (apresentação de experiências), o Sonho (visualização da situação ideal), o Desenho (concepção de um plano de ação) e o Destino (implementação e início das atividades de transformação).

A organização do Global Forum anuncia que dessa maneira será formada a maior rede de conversação sobre inovação na educação e nos negócios para a sustentabilidade.

Ecobserve aqui e saiba tudo sobre o Global Forum 2008.

Serviço
Data: Dias 20 e 21 de Novembro
Local: Centro de Convenções Fecomércio
Endereço: Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista - São Paulo (SP)

Para mais informações, acesse os sites www.globalforum.com.br e sp@globalforum.com.br.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Global Forum América Latina

O Global Forum nasceu como uma iniciativa espontânea de organização da sociedade na busca de ações inovadoras para a sustentabilidade da vida humana em nosso planeta. Surgiu no ano 2000 a partir do Global Compact, na ONU, fundindo-se com o BAWB (Business as an Agent of World Benefit) em um encontro promovido por Kofi Annan e organizado por David Cooperrider (Case Western Reserve). Somente em 2006 ganhou as características de um movimento que se expande em conversações por toda a América, até chegar ao Brasil em 2008.

Em São Paulo o Global Forum será nos dias 20 e 21 de novembro no Centro de Convenções Fecomercio, Rua Dr. Plínio Barreto, 285 Bela Vista.
Mais informações aqui e aqui.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

RMA e Ministério do Meio Ambiente promovem semana dedicada a Mata Atlântica

Por: Fabrício Ângelo / Midia e Meio Ambiente

Nos 17 e 18 de novembro, a Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA), juntamente com o Ministério de Meio Ambiente, realizam no Jardim Botânico do Rio de Janeiro a Semana Nacional da Mata Atlântica.

Serão dois dias de debates sobre políticas públicas para a conservação e preservação do bioma. As mudanças climáticas são o tema principal do encontro, com destaque às ações prioritárias que devem ser colocadas em prática para a amenização dos efeitos do aquecimento global em curso.
Estarão presentes o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco e a coordenadora geral da RMA, Elizete Siqueira, além de autoridades estaduais e municipais do Rio de Janeiro.

Segundo a ex-coordenadora geral da RMA e membro da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi) de Santa Catarina, Miriam Prochnow, a semana da Mata Atlântica tem sido um evento muito importante nos últimos anos. Em cada edição são colocados na pauta os assuntos mais atuais e que tem implicação direta com a conservação dos seus remanescentes. “A semana também sido uma oportunidade de intercâmbio entre os mais variados setores que atuam no Bioma”.

Além deste intercâmbio o evento também tem sido uma oportunidade para o anúncio de medidas governamentais importantes. “Para esta edição a esperança é que se anuncie a publicação do decreto de regulamentação da Lei da Mata Atlântica e também algumas Unidades de Conservação que se encontram na Casa Civil já há algum tempo”, disse Miriam.

Serão mais de 70 ONGs representando os 17 estados brasileiros inseridos no Bioma da Mata Atlântica. Para Tiago Sartori, diretor executivo da Associação Ambientalista Copaíba, de São Paulo, a Semana da Mata Atlântica tem grande importância como instrumento para fortalecer o movimento ambientalista em prol do bioma. “Nesses dias, a troca de experiências e conhecimentos é constante entre os representantes das ONGs de todo o país, tanto nos diálogos e reuniões oficiais quanto nos momentos informais.”

Para ele, participante pelo quarto ano consecutivo, a Semana da Mata Atlântica representou o fortalecimento da organização, “além de ser essencial para a formação de uma rede de contatos da ONG e o estabelecimento de apoio com diversas outras organizações do país”, afirmou.
Durante o lançamento do livro vermelho da fauna ameaçada, o ministro Carlos Minc ressaltou a preocupação com o bioma, alvo de grande pressão antropogênica, “ estaremos lançando diversos programas de proteção a Mata Atlântica durante estes dias, pois sem dúvida é o bioma mais ameaçado”, finalizou.

Mais informações :
Instituto Terra
(24) 2484-0505 / 2484- 0453
Núcleo Mata Atlântica e Pampa NAPMA/SBF/MMA SEPN 505 - Bloco B Ed. Marie Prendi Cruz- Sala 401 Brasília - DF (61) 3105-2072 elainebastos@mma.gov.br / dilmamenezes@mma.gov.br
Ascom RMA

PROGRAMAÇÃO SEMANA DA MATA ATLÂNTICA

17/11 - Encontro Nacional da Mata Atlântica

09h00 - Abertura do Encontro Nacional da Mata Atlântica - Ministro Carlos Minc, com presença de autoridades do governo federal, estadual e representantes da sociedade civil.

10h00 - Mesa 1: Conjuntura atual e ações para a Mata Atlântica - Lei da Mata Atlântica e ações do governo federal para a Mata Atlântica Com Maria Cecília Wey de Brito, secretária SBF/MMA e Elizete Sherring Siqueira, Rede de Ongs da Mata Atlântica - Políticas e ações do estado do Rio de Janeiro para a Mata Atlântica Com André Ilha, presidente IEF/RJ - Políticas e ações do ICMBio para a Mata Atlântica Com Rômulo Mello, presidente

12h30 - Intervalo para almoço

14h00 - Mesa 2 - Gestão territorial de áreas protegidas - Unidades de conservação , corredores e mosaicos na Mata Atlântica, Reservas da Biosfera Com João de Deus Medeiros, Diretor DAP/SBF , Luis Paulo Pinto, Diretor PMA/CI e Clayton Ferreira Lino, RBMA.

15h30 - Intervalo

16h00 - Mesa 3 - Projetos Demonstrativos da Sociedade Civil - PDA - Resultados e lições Com o Coordenador do PDA/PPG7/MMA

18/11 - Seminário sobre o Programa Mata Atlântica

09h00 - Apresentação da programação do dia

09h15 - Abertura oficial do seminário Com Maria Cecília Wey de Brito, secretária SBF/MMA

09h30 - Apresentação da proposta "Programa Mata Atlântica" Com Bráulio Dias, DCBIOS/SBF/MMA e João de Deus Medeiros, DAP/SBF/MMA

10h30 - Intervalo

10h45 - Apresentações das ações de parceria no Programa Mata Atlântica

13h00 - Intervalo para almoço

14h30 - Trabalho em grupos regionais

16h00 - Intervalo

16h30 - Apresentação dos trabalhos dos grupos

17h00 - Próximos passos

17h30 - Encerramento do seminário

Cultura em Rede: Cananéia cidade educadora e II Festa da Ostra do Mandira

Participe e conheça as belezas naturais e culturais de Cananéia

Entre os dias 20 e 23 de novembro vai rolar a "Pegada Cultural" em Cananéia!!!!! Sem dúvida, o maior evento de cultura popular já realizado na cidade.

Na programação cursos e oficinas, debates, cinema, teatro, poesia, brincadeiras, capoeira, exposições fotográficas, fandango, passeios e visitas a cachoeiras e praias, dança e muita música!!!

Entre as atrações musicais: DJ Evelyn Cristina, Trio Dá Nada, Pé de Mulambo, Batucajé, Tiduca e grupos de fandango caiçara locais.

Para quem vier de Sampa teremos um ônibus fretado exclusivo. Corra que as vagas para a "Caravana Cultural" são limitadas!!!

Durante o evento, atividades programadas para acontecer na "II Festa da Ostra" da Comunidade Quilombola do Mandira e no II Encontro de Agroecologia e Educação Popular do Vale do Ribeira - SP

Para saber mais:
Sítio: http://www.vintagepropaganda.com.br/pegada/Home.html
Blog:
http://culturaemredecananeia.blogspot.com/
Correio eletrônico:
cananeiaculturaemrede@gmail.com
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REALIZAÇÃO:

Associação Rede CananéiaColetivo Educador do LagamarColetivo Jovem CaiçaraPonto de Cultura “Caiçaras”/IPeCSala Verde Cananéia
PARCEIROS: Colônia de Pescadores “Apolinário de Araújo” Z-9, Associação dos Moradores do Mandira, Associação dos Fandangueiros de Cananéia – AFACAN, Cananéia Arte e Fibras – CAF, Programa Escola da Família – PEF/ YASP, Depto. de Meio Ambiente – Prefeitura Municipal de Cananéia – PMEC, Paróquia São João Baptista, Blog Apôs Olhe..., Museu Vivo do Fandango/ Associação Cultural Caburé, Associação dos Monitores Ambientais de Cananéia – AMOAMCA & Vintage Propaganda

APOIO:

Prêmio Culturas Populares 2007 – Mestre Duda 100 Anos de Frevo - Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural / Ministério da Cultura

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Brasil terá saldo ambiental positivo em 2050, diz estudo

Estudo realizado pela Universidade de São Paulo projeta um futuro ambiental otimista para Brasil e Rússia. Resto do mundo terá saldo ambiental devedor

O Brasil e a Rússia são os únicos países do mundo que projetam saldos positivos resultantes da combinação entre o crescimento da economia e a conservação dos recursos naturais para 2050. O dado consta do estudo “Balanço das Nações: uma reflexão sobre o cenário das mudanças climáticas”, realizado pela Universidade de São Paulo (USP).

No caso brasileiro, investimentos em matrizes energéticas mais limpas e a abundância de florestas conferem o crédito positivo de 544 bilhões de dólares, o que garante ao país condições melhores para enfrentar as mudanças climáticas e mais oportunidades de negócios. O estudo foi apresentado durante o evento “Amazônia - Dilemas e Oportunidades”, promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo.

“Trata-se do excedente de créditos de carbono em relação ao que se polui. O valor é positivo graças às florestas brasileiras, especialmente à Amazônia”, afirma José Roberto Kassai, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA/USP) e coordenador da pesquisa. Uma situação privilegiada, segundo o professor, que precisa ser levada em conta pelos brasileiros: “é dela que dependemos, é nossa maior riqueza”.

Baseada na metodologia básica de contabilidade empresarial, o estudo avaliou os excedentes de sete países (Brasil, Rússia, Índia, China, Estados Unidos, Alemanha e Japão) até 2050. A análise envolveu seis pesquisadores da Universidade de áreas que vão de contabilidade a biologia.

Cenário preocupante
Os números projetados para o Brasil e Rússia são uma exceção no cenário mundial, pois o resto do mundo apresenta um déficit de mais de 15 trilhões de dólares por ano. “O balanço planetário aponta um patrimônio líquido negativo de cerca de dois mil dólares anuais para cada um dos mais de seis bilhões de habitantes, ou seja, eles não terão renda insuficiente para honrar seus compromissos com a preservação do meio ambiente, o que colocará a necessidade de redução das emissões ou negociação de créditos de carbono de outras nações”, explica Kassai.

Para Kassai, as situações privilegiadas do Brasil e da Rússia não serão suficientes para suportar o cenário geral, pois, juntos, os dois países representam menos de 5% do déficit total. “É fundamental que países como os Estados Unidos e a China comecem a tomar medidas concretas para diminuir as emissões”, diz Kassai.

O Estudo
A amostra considerada para o estudo incluiu sete países de grande relevância no mundo moderno. Juntos, eles representam 32% da área emersa do planeta, 50% da população mundial e 68% do Produto Interno Bruto (PIB) global. Os cenários futuros relativos ao meio ambiente empregados no levantamento são os gerados pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU).

A grande inovação do estudo foi a metodologia usada: através da equação básica da contabilidade empresarial, os pesquisadores calcularam o patrimônio líquido ambiental de cada país, buscando saber o custo do crescimento econômico em relação à preservação e manutenção dos recursos naturais. No cálculo, entraram variáveis como o PIB, o consumo médio de energia da população per capita de cada país, suas reservas florestais e matriz energética.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência

Uma equipe base permanente de 100 pessoas (de distintas nacionalidades e idades) recorrerá durante 90 dias mais de 200 cidades nos 5 continentes, desde Wellington, Nova Zelanda a Mendoza, Argentina. Voce pode participar desta Marcha e de sua organização desde cualquer lugar do Brasil.

Assista ao video com mas informações:


Na Marcha Mundial, podem chegar a confluir milhares ou milhões de pessoas de todos os campos e setores sociais. É surpreendente a grande diversidade ideológica, racial, geracional, religiosa e cultural que está confluindo nesse objetivo comum, de Paz e Não-Violência.

Se essa tendência se mantiver, ela pode se transformar em uma manifestação sem precedentes na história.Dado o momento em que estamos vivendo em nível internacional, não são necessárias muitas explicações sobre as motivações dos organizadores. A necessidade de Paz e Não-Violência é evidente e pode acontecer que, em muito pouco tempo, chegue a se instalar na consciência social da mesma maneira que a consciência ecológica se instalou há poucas décadas.

Hoje, é necessário redefinir o conceito de Paz e suas conseqüências e apostar socialmente na não-agressão, na não-beligerância, no diálogo, no acordo e na não-guerra – em suma, na não-violência para a resolução dos conflitos.

O site oficial da Marcha é http://www.marchamundial.org/

Em seu curto trajeto público, a MM já recebeu adesões de mais de 100 organizações e também de personalidades como Desmond Tutu, Abuelas de Plaza de Mayo, Noam Chomsky, Jose Saramago, Masataka Ota, Cesar Benjamin, Augusto Boal e Eduardo Galeano, entre tantos outros.E voce tambem pode se sumar, escreva respondendo a este mail e a gente repassara as informaçoes sobre como fazer parte da organizaçao da Marcha.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Jovem transforma a mídia ?

Por: João Malavolta / Ecobservatorio

Durante a última semana algumas práticas educomunicativas foram produzidas e difundidas nos três dias do VI Simpósio Brasileiro de Educomunicação e Meio Ambiente que foi realizado no SESC/Vila Mariana na cidade de São Paulo.

Entre os trabalhos midiáticos produzido está um vídeo que questiona a influência do jovem frente à mídia e o seu poder de apropriação dos meios de comunicação dentro da perspectiva de quem transforma quem!? “O jovem transforma a mídia ou a mídia transforma o jovem”.

Está produção foi realizada por um grupo de jovens que se articulam pela REJUMA (Rede Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade) CJ´s Coletivos Jovens de Meio Ambiente, Rede Interferência e Canal Futura.

Segue o link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=4_uzTK3BlaI

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Juventude se une pelo seu "Dia" em Itanhaém

No dia 5 de novembro acontecerá o Iº Dia Municipal da Juventude de Itanhaém, que traz para o debate nesta primeira edição o tema “Desafios de hoje, visões do amanhã”. O objetivo é reunir cerca de 150 pessoas para discutir o papel da juventude na sociedade contemporânea.

O local das atividades será o Centro Comunitário da Paróquia, localizado na Av. Rui Barbosa, 1.200 no Jardim Laranjeiras, com o inicio da programação previsto para às 09hs e término às 17hs.

O evento é uma iniciativa de organizações juvenis que se uniram para iniciar a discussão sobre políticas públicas de juventude no município. Fazem parte desta articulação a Ecosurfi – Entidade Ecológica dos Surfistas, Rejuma – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade, Pastoral da Juventude, a União Brasileira de Juventude, Interact e o MEDI – Movimento Estudantil de Itanhaém.

Desde 2003 o debate a respeito de políticas de juventude vem andando a passos firmes no Brasil, que hoje tem uma Secretaria Nacional de Juventude, um Conselho Nacional de Juventude e está caminhando na construção de uma Política Nacional de Juventude.

Segundo o educador ambiental da Ecosurfi, André Barbosa, o maior avanço a ser considerado quando se fala em ações e projetos para os jovens é o reconhecimento destes enquanto sujeitos de direitos. “Hoje não dá mais pra pensar na juventude como o futuro da humanidade. Os jovens têm opiniões, tem jeitos próprios de se manifestar politicamente, de atuar enquanto atores sociais. Inserir os jovens na sociedade é dar voz a eles. Não bastam mais programas de primeiro emprego”, explica.

No cenário sócio-político, a atuação juvenil vem se tornando a cada instante essencial na discussão de qualquer política publica, e é impossível se pensar numa política nacional de/para a juventude sem a participação desta. Com isso para se chegar a resultados tangíveis é necessário o trabalho e a união dos jovens e seus movimentos, para que sejam criados espaços para que as diferentes visões e ideologias se cruzem e partilhem seus problemas, soluções e idéias, reforçando suas articulações na sociedade.

Para Elis Gabriela representante da Pastoral da Juventude (PJ) em Itanhaém, toda a juventude deve se reconhecer como os protagonistas das mudanças. “Assim que o jovem parar de ser entendido, não mais como o futuro e sim como o presente, a juventude terá seu espaço, vez e voz. Se estivermos sempre encaixados nessa visão, jamais atuaremos em nosso próprio benefício, em qualquer área, segmento ou setor”.

Neste sentido, o Iº Dia Municipal da Juventude de Itanhaém será um espaço de construção e expressão coletiva. Por meio dos eixos “Juventude e Meio Ambiente” e “Juventude e Participação Social”, vai envolver os jovens numa discussão propositiva sobre como participar e intervir positivamente no município.

O Iº Dia Municipal da Juventude de Itanhaém conta com o apoio das Lojas Pernambucanas, Rotary Club, Serralheria Nova, Prefeitura Municipal de Itanhaém e Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém.

Programação
09h00 – Composição da mesa com as instituições organizadoras;
- Apresentação da fanfarra da EM Teixeira Rosas;
- Alongamento – Preparação do corpo e da mente
- Apresentação do Funk da Com-Vida c/ Danilo (aluno da EM Maria Aparecida Soares Amêndola);
09h20 – Painel – A Juventude que está fazendo.
10h15 – Dinâmica de Socialização;
10h30 – Mesa Redonda – Olhares de/com/para Juventude.
12h00 – Almoço
13h00 – Dinâmica para separação dos grupos
13h30 – Oficinas;
Oficina 01 - Juventude e Meio Ambiente
Oficina 02 - Juventude e Participação Social.
16h00 – Plenária para apresentaçãos das propostas.
17h00 – Marcha da Juventude, saída do Centro Comunitário e caminhada até a Praça Narciso de Andrade.
18h00 até as 22h00 – Show na Ladeira, com dança de rua, rodas de capoeira e apresentações de grupos locais
Para maiores informações: 97544474, 97150530 e 92016575

Fritjof Capra edebate fontes alternativas de energia em novembro

O Eco Power 2008 – Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade acontece de 19 a 21 de novembro, em Florianópolis (SC) e promove conferência com convidados internacionais e painéis técnicos com representantes de empresas, governos, ONGs e universidades sobre inovações ambientalmente responsáveis no setor energético.

O grande ponto do evento é a presença do cientista, ambientalista, ativista e educador austríaco, Fritjof Capra, físico por formação e autor de livros como O Tao da Física, Ponto de Mutação, A Teia da Vida e o recém-lançado A Ciência de Leonardo da Vinci. Atualmente é professor do Schumacher College, centro de estudos ecológicos na Inglaterra, e fundou o Center for Ecoliteracy, na Califórnia, que forma professores de ecologia. Capra ministra conferência especial às 21h do dia 19 de novembro.


Voltado para empresários, políticos, investidores, ambientalistas e demais pessoas e instituições que atuem no setor de energia e meio ambiente, o fórum pretende debater novas fontes de energias renováveis e promover o intercâmbio de informações entre os mais diversos setores, além de estimular tanto o desenvolvimento de pesquisas científicas quanto de políticas públicas na área.


Também fazem parte da programação do Eco Power assuntos como:
- economia verde e sustentabilidade;


- consumo consciente e desenvolvimento;


- energia eólica; - crédito de carbono;


- novas tecnologias em hidroeletricidade;


- biomassa e co-geração;


- energia nuclear;


- Amazônia sustentável;


- energias renováveis do mar;


- energia solar fotovoltaica;


- alimentos x biocombustíveis e


- cidades sustentáveis.


Eco Power 2008 - Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade 19 a 21 de novembro Costão do Santinho Resort – Florianópolis (SC) (48) 3224-0224 , info@ecopowerbrasil.com.br O Eco Power 2008 – Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade acontecerá de 19 a 21 de novembro, em Florianópolis (SC) e promove conferência com convidados internacionais e painéis técnicos com representantes de empresas, governos, ONGs e universidades sobre inovações ambientalmente responsáveis no setor energético.


O grande ponto do evento é a presença do cientista, ambientalista, ativista e educador austríaco, Fritjof Capra, físico por formação e autor de livros como O Tao da Física, Ponto de Mutação, A Teia da Vida e o recém-lançado A Ciência de Leonardo da Vinci. Atualmente é professor do Schumacher College, centro de estudos ecológicos na Inglaterra, e fundou o Center for Ecoliteracy, na Califórnia, que forma professores de ecologia. Capra ministra conferência especial às 21h do dia 19 de novembro. Alem de Fritjof Capra, a Eco Power Conference contará com a ilustre presença de Lester Brown do Earth Policy Institute, John Elkington da SustainAbility e Ron Pernick autor to livre “The Clean Tech Revolution”.


Voltado para empresários, políticos, investidores, ambientalistas e demais pessoas e instituições que atuem no setor de energia e meio ambiente, o fórum pretende debater novas fontes de energias renováveis e promover o intercâmbio de informações entre os mais diversos setores, além de estimular tanto o desenvolvimento de pesquisas científicas quanto de políticas públicas na área.


Também fazem parte da programação do Eco Power assuntos como:
· Painel sobre as oportunidades emergentes de integração sustentável da matriz energética;


· Painel internacional sobre economia verde e sustentabilidade;


· Energia nuclear – solução ou contaminação?;


· Painel Sobre Mudanças Climáticas;


· Novas tecnologias para hidroeletricidade e o desenvolvimento do potencial hidrelétrico em sintonia com o meio ambiente;


· Energia Eólica, os impactos ambientais e sua inserção na matriz energética;


· Desafios para Inserção de Sistemas Fotovoltaicos na matriz energética;


· Cenários Energéticos: Tendências, Fontes de Financiamento e Oportunidades de Investimento;


· O papel da biomassa na matriz energética;


· Transversalidade do uso e desenvolvimento da Amazônia;


· Energias Renováveis do Mar - Situação Atual e Perspectivas;


· Eficiência energética - Incentivos e Barreiras;


· Co-geração e ciclo combinado como alternativa energética;


· Água – visão sistêmica para conservação da água nas cidades;


· Construções sustentáveis e conforto térmico;


· Cidades sustentáveis e o movimento de transitoriedade;


· Construções sustentáveis e co-relacionamento com o entorno.


· Eco Power 2008 - Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade 19 a 21 de novembro, Costão do Santinho Resort – Florianópolis (SC), fone: (48) 3224-0224 , info@ecopowerbrasil.com.br /www.ecopowerbrasil.com.br

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

VI Simpósio Brasileiro de Educomunicação e Meio Ambiente

Local: SESC – Vila Mariana, São Paulo, SP
Período: 28 a 30 de outubro de 2008
Promoção:
Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE/USP)
Serviço Social do Comércio de São Paulo (SESC-SP)
International Institute of Journalism and Communication (IIJC - Genebra, Suíça)
Canal Futura (Fundação Roberto Marinho - RJ)
Departamento de Educação Ambiental do MMA – Ministério do Meio Ambiente
Apoio:
Rádio Eldorado - Eldorado Sócio Ambiental,
Revista Viração,
Rede CEP – Comunicação, Educação e Participação,
Público:
Ambientalistas, pesquisadores e gestores de programas ambientais, jornalistas, profissionais
da comunicação, educomunicadores, professores e estudantes que implementam projetos de educação ambiental.
Certificado USP, de seminário com 24 horas de atividades
Informações:
http://simposioeducom.blogspot.com
Pré-inscrições: simposio.educom@gmail.com

28/10 (terça-feira)
8h00 – Recepção dos participantes
9h00 – Abertura Solene
Teatro
Carlos Minc, Ministro do Meio Ambiente (em negociação)
Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Serviço Social do Comércio
de São Paulo (SESC/SP)
Ismar de Oliveira Soares, Coordenador do Núcleo de Comunicação e
Educação da Universidade de São Paulo (NCE/USP)
Joseph Chittilappilly, Jornalista e Secretário Geral do Instituto Internacional de Jornalismo e Comunicação (IIJC, Genebra, Suíça)
Lúcia Araújo, Jornalista e Diretora do Canal Futura
Mestre de Cerimônia, Lucélia Santos (atriz)
10h30 – Intervalo
10h45 – 12:30hs – Conferencias sobre Mídia e Meio Ambiente
Moderador: Olegário Machado Neto (SESC-SP)
1- A Imprensa Brasileira e o Meio Ambiente: o desafio das Mudanças Climáticas
Veet Vivarta, Secretário Executivo da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI)
2 -O papel da radiodifusão na educação ambiental
Filomena Saleme, jornalista da Rádio Eldorado
12h30 - Atividades cênicas e musicais (equipe Sesc)
14h00 – 17h30 – Atividades simultâneas
Painel 1 – Meio Ambiente, Redes e Mobilização Cidadã
Teatro
Moderadora: Moema L. Viezzer, assessora da Itaipu Binacional
Expositores:
Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, Secretário da Prefeitura Municipal de São Paulo, da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (PMSP/SVMA)
Patrícia Otero, 5 Elementos e facilitadora da área de educação e comunicação da Rede Paulista de Educação Ambiental (REPEA)
Bruno Pinheiro, Educador Ambiental da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (REJUMA)
Solange Gayoso da Costa, Professora do Projeto Nova cartografia social da Amazônia
Painel 2 – Jornalismo e Meio Ambiente
Auditório
Moderador: Vinicius Romanini, Professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo
Expositores:
Herton Escobar, Repórter da Editoria de meio ambiente do Jornal Estado de São Paulo
Martha San Juan França, Diretora Editorial da Revista Horizonte Geográfico e vice-presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC).
Maria Liete Alves Silva, Rede Brasileira de Educação Ambiental- REBEA
Luiz da Motta, Assessor de Comunicação do Serviço Florestal Brasileiro/MMA.
Workshops 1 - Produção de Documentários sobre o Meio Ambiente
SALA 3, 6º andar
Leonardo Menezes, jornalista do Canal Futura e do Globo Ecologia

MOSTRA ECOCINE - Ao longo da tarde será exibida uma seleção de filmes com temática ambiental, do acervo do ECOCINE - Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos.
Curadoria: Ariane Porto, Coordenadora do Projeto Bem-te-vi.
Átrio do Salão
29/10 (quarta-feira)
9h00 – Conferência: 3 - Educomunicação Socioambiental
Teatro
Ismar de Oliveira Soares, Coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação (NCE/USP)
10h30 – Mesa Redonda (1): Meio Ambiente: na Comunidade, na Mídia e na Educação Formal
Teatro
Moderadora: Lucia Anello, Diretora do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA)
Expositores:
Francisco Costa, pesquisador do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA)
Rachel Trajberg, Coordenadora de Educação Ambiental do Ministério da Educação (MEC)
André Trigueiro, Jornalista, Editor Chefe do Programa “Cidades e Soluções” da Globo News., Comentarista da Rádio CBN.
12h30 - Atividades cênicas e musicais (equipe SESC-Vila Mariana)
14h00 – 17h30 – Atividades simultâneas
Painel 3- Práticas educomunicativas em meio ambiente
Auditório
Moderador: Marcos Sorrentino, Departamento de Ciências Florestais, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ)
Expositores:
Tereza Porto, Secretaria de Estado de Educaçao do Rio de Janeiro
Daniel Raviolo, Sociólogo argentino e fundador da ONG Comunicação e Cultura – Fortaleza, que trabalha com jornais escolares
Lílian de Carvalho Lindoso, IBAMA- Palmas, TO
Fabio Pena, Coordenador de comunicação da ONG Saúde & Alegria – Santarém. PA
Painel 4– O lugar da educomunicação socioambiental no ensino
Teatro
Moderadora: Regina Scarpa, Coordenadora Pedagógica da Fundação Victor Civita
Expositores:
Sueli Furlan, Professora de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP) e Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (Procam/USP)
Patrícia Mousinho, Secretária-executiva da Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA/Goiás)
Maria Cristina Telles, Fundação Bradesco – Departamento de Educação Básica
Paulo Lima, Editor da Revista Viração
Workshops 2 - Uso da Internet na educomunicação socioambiental com crianças e adolescentes
SALA 3, 6º andar
Animadores:
Débora Menezes, Jornalista, pesquisadora do NCE/USP e consultora de Educação Ambiental
Josete Maria Zimmer, Professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental – EMEF Teófilo Benedito Ottoni, da Secretaria Municipal de Educação – SME/SP
Carlos Alberto de lima do comitê gestor da lei educom, presidente , são paulo
MOSTRA ECOCINE - Ao longo da tarde será exibida uma seleção de filmes com temática ambiental, do acervo do ECOCINE - Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos.
Curadoria: Ariane Porto, Coordenadora do Projeto Bem-te-vi.
Átrio do Salão
Susanne Umnirski Gattáz, Coord. do projeto Eco-Curtas dos Institutos Goethe do Brasil
30/10 (quinta-feira)
9h00 – Conferência: 4 - Consumo Consciente para a Sustentabilidade
Teatro
Hélio Matar, Presidente do Instituto Akatu de Consumo Consciente
10h30 – Mesa Redonda (2): Educação Ambiental e Sustentabilidade
Teatro
Moderadora: Eda Tassara, Laboratório de Psicologia Socioambiental e Intervenção do Instituto de Psicologia da USP – Presidente do IBECC – Instituto Brasileiro de Educação Ciência e Cultura / UNESCO, Comissão do Estado de São Paulo.
Debatedores:
Haroldo Mattos de Lemos, Presidente do Instituto Brasil PNUMA (Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e Professor da UFRJ e da Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ).
Suzane Machado Pádua, Presidente do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ)
TV Cultura...
Flávia Rossi, Instituto Chico Mendes, MMA
12h30 - Atividades cênicas e musicais (equipe Sesc)
14hs – 17h30 – Atividades simultâneas
Painel 5 – Meio Ambiente na produção midiática
Teatro
Moderador: Eugênio Bucci, professor de Jornalismo da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo
Expositores:
Débora Garcia, Supervisora de Conteúdo do Canal Futura
Marcelo Leite, Colunista da Folha de São Paulo
Adalberto Marcondes, Diretor responsável pela Revista Digital Envolverde – Ambiente, Educação e Sustentabilidade
Mathew Shirts, Diretor de redação da Revista National Geographics
Painel 6 – Meio Ambiente, Educomunicação e Responsabilidade Social
Auditório
Moderadora: Denise Baena, Técnica do SESC, Educadora Ambiental
Expositores:
Marilena Lino de Almeida Lavorato, Mais Projeto (Organizadores do “Programa Benchmarking Ambiental”)
José Manoel Rodrigues, Coordenador de Comunicação – Reciclázaro
Greenpeace...
Workshops 3 - Educomunicação nas políticas públicas: o papel dos Coletivos Educadores e a experência do Projeto Nas Ondas do Ambiente
SALA 3, 6º andar
Mediadora: Mônica Serrão, Vice-Diretora do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA)
Animadores:
Francisco Costa (DEA/MMA)
Márcia Rollemberg, Coordenadora de Educomunicação da Secretaria do Meio Ambiente, Projeto Nas Ondas do Ambiente, Rio de Janeiro.
TV Brasil
MOSTRA ECOCINE - Ao longo da tarde será exibida uma seleção de filmes com temática ambiental, do acervo do ECOCINE - Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos.
Curadoria: Ariane Porto, Coordenadora do Projeto Bem-te-vi.
Átrio do Salão
18h00 – Encerramento (Teatro)

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Surfrider - Encontro internacional na América do Sul

A Surfrider Foundation - organização sem fins lucrativos formada por surfistas e apaixonados pelo universo marinho, dedicada a proteger os oceanos, ondas e praias do mundo - realiza no Brasil o primeiro encontro mundial de todos os afiliados. O evento acontece a partir do dia 24 até 27 de outubro, em Búzios (RJ), e estima reunir 100 membros.

Pela primeira vez a instituição organiza um encontro internacional na América do Sul. A ação demonstra sua política de prestigiar todos os países em que está presente e principalmente o Brasil por seu extenso litoral.

A Surfrider Foundation foi fundada em 1984, em Malibu, Califórnia, EUA, por um grupo de surfistas visionários e por cientistas que lutam por causas relacionadas aos oceanos. Atualmente, a ONG mantém mais de 80 mil membros e afiliados em todo o mundo, em países como Austrália, Japão, Argentina, França, Portugal e Chile. Está presente ao redor do mundo para lutar contra as agressões aos oceanos e ecossistemas costeiros através de projetos de conservação, ativismo, pesquisa e educação.

Assim como em outros países, a organização nasceu no Brasil, em 1997, através da união de surfistas e amantes do mar, preocupados com a degradação das praias e oceanos.

Desde sua fundação, a Surfrider Foundation já conseguiu algumas importantes conquistas. Implantou um parque marinho em Puerto Rico; suspendeu projetos de desenvolvimento imobiliário que danificariam importantes ecossistemas costeiros; obrigou várias empresas e companhias municipais de saneamento a tratarem o seu esgoto antes de despejá-lo nos rios e oceanos; criou legislação de proteção e controle ambiental em nível municipal, estadual e federal; distribuiu material educativo para centenas de milhares de crianças e freqüentadores das praias, e lançou campanhas de limpeza de praias de dimensões continentais, entre outras ações.

Para obter mais informações entre em contato com Luis Conde (21) 2274-2112 / 9488-5754 / luis@brasil1.com.br; Roberto Vamos (21) 8897-4142 mailto:rvamos@surfrider.org.br;Sergio Mello (21) 2274-2112 / 9450-0000 sergiomello@surfrider.org.br . Clique aqui para acessar o site da Surfrider Foundation Brasil.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Encontro de Comunicação e Sustentabilidade até Sábado

Ainda dá tempo de participar do Encontro Latino Americano de Comunicação e Sustentabilidade que a Envolverde está promovendo em São Paulo. O evento, que teve a senadora Marina Silva como palestrantre na abertura, nesta quinta-feira, e concentrou as atividades no tema Amazônia, terá hoje como tema a Água, e no sábado, Energia. Entre os presentes estarão os jornalistas André Trigueiro, editor dos programas Cidades e Soluções e Mundo Sustentável, Peter Milko, editor da revista Horizonte geográfico e Cecy Oliveira, editora do site Água on line. Também vão participar Amelia Gonzalez, de O Globo, o prof. Pedro Jacobi, do Procam/USP e o professor Ignacy Sachs, professor emérito da École dês Hautes Études em Ciences Sociales de Paris.

As inscrições podem ser feitas no local e assinantes da Envolverde têm um desconto especial.


Estudantes de comunicação poderão assistir ao evento sem custos. Hotel Jaraguá - São Paulo - SP


Dias 17 e 18 de outubro de 2008


Rua Martins Fontes 71 - Bela Vista (Centro)


Mais Informações:http://www.envolverde.org.br/


17 DE OUTUBRO - ÁGUA


9h00 – Palestra Magna: O papel da comunicação social na política de recursos hídricos do Brasil


José Machado - Presidente da Agência Nacional de Águas (ANA)
10h15 – Apresentação de projeto da Fundação Banco do Brasil: Tecnologias Sociais voltadas à gestão de recursos hídricos Rogério Miziara - Assessor Sênior da Gerência de Parcerias, Articulações e Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil
10h30 – Mesa redonda: Água no século XXI - Moderador: Peter Milko - Diretor Geral da revista Horizonte Geográfico- Cecy Oliveira - Diretora da Águaonline - Carlos Torres - Gestor de Programas Ambientais da Petrobras- Pedro Jacobi — Professor titular do Procam-USP
14h00 – Mesa redonda: Imprensa e mudanças climáticas- Moderadora — Fátima Cardoso - Vice-presidente do Instituto Envolverde - Paulo Artaxo — Professor titular do Instituto de Física - USP- Guilherme Canela — Coordenador de Relações Acadêmicas da Andi (Agência de Notícias dos Direitos da Infância)- René Capriles – Editor da Revista ECO 21
16h30 - Apresentação Global Reporting Initiative (GRI)Gláucia Terreo - Coordenadora das Atividades GRI no Brasil
16h45 – Mesa redonda: Comunicação corporativa da sustentabilidade - Moderador – Andréa de Lima - Gerente de Projetos Corporativos da Envolverde- Sonia Favaretto - Superintendente de Sustentabilidade e Comunicação Interna e Institucional do Itaú- Rogério Ruschel – Editor da Revista Eletrônica Business do Bem e Presidente da Ruschel e Associados- Paulina Chamorro - Coordenadora de Meio Ambiente e Cidadania da Rádio Eldorado


18 DE OUTUBRO - ENERGIA


9h00 – Palestra Magna: Caminhos energéticos do BrasilLadislau Dowbor – Professor titular da PUC São Paulo 10h15 – Apresentação do jornalista e fotógrafo Haroldo Castro
10h30 – Mesa redonda: A Energia para o Desenvolvimento- Moderador: Luciano Martins Costa - Editor do Observatório da Imprensa- Karen Suassuna — Analista em Mudanças Climáticas do WWF-Brasil- Eduardo Martins — Diretor da E-labore- Paulo Fernando Rezende - Eletrobras 14h00 – Mesa redonda: A Energia na Mídia- Moderador – André Trigueiro - Jornalista da Globo News e CBN e Professor de Jornalismo Ambiental da PUC RJ- Paula Scheidt –Editora de Comunicação do Carbono Brasil - Roberto Schaeffer - Professor Associado da COPPE/UFRJ- Amelia Gonzalez - Editora do Caderno Razão Social do Jornal O Globo
16h30 – Mesa redonda: O Continente da Biomassa- Moderador – Alex Branco - Jornalista Especializado em Agronegócio- Ignacy Sachs – Professor Emérito da École des Hautes Étude en Sciences Sociales - Paris- Luis Fernando Laranja – Coordenador do Programa de Agricultura e Meio Ambiente do WWF-Brasil- José Carlos Pedreira de Freitas - Diretor da HECTA - Desenvolvimento Empresarial nos Agronegócios


Maiores Infortmações click aqui


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Encontro CJ´s de São Paulo - Vila de Paranapiacaba

Por: Allan de Jesus Teixeira / Flecha de Luz

O Encontro dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente, acontecerá nos dias 10,11 e 12 de outubro de 2008 na Vila de Paranapiacaba – Santo André – SP. Reunirá 50 jovens no Centro de Estudos e Formação Socioambiental – Fundação Santo André (Casa Amarela – Paranapiacaba), para o fortalecimento de sua atuação no Estado de São Paulo, despertando um caminho de diálogos, troca de experiências, definindo planos de atuação.

Desde 2003, o movimento ambientalista no Brasil ganha nova força com o processo das conferências de Meio Ambiente, espaços de participação e deliberação acerca das políticas públicas de meio ambiente.

No mesmo período, durante a Década da Juventude difundida pela ONU, o Instituto Cidadania lança a primeira pesquisa de maior profundidade sobre a juventude brasileira, revelando dados alarmantes de exclusão social e a falta de perspectiva juvenil.

A emergência das questões de juventude associadas às questões socioambientais inerentes às preocupações dos jovens encontra respaldo no processo das Conferências Nacionais Infanto-Juvenis pelo Meio Ambiente.
Inserida no Programa Vamos Cuidar do Brasil, uma proposta do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental - MEC/MMA, as Conferências mobilizaram, desde 2003, cerca de 20 mil escolas e 9 milhões de pessoas em todos os estados do país.

Orientados pelo princípio "jovem educa jovem" do Programa Vamos Cuidar do Brasil, grupos juvenis de diversos segmentos tornaram-se importantes parceiros estaduais para a mobilização, sensibilização e realização das conferências nas escolas e comunidades.

O I e o II Encontro Nacional da Juventude pelo Meio Ambiente, realizados em 2003 e 2005, tiveram como frutos a criação da REJUMA - Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e o lançamento do Programa Juventude e Meio Ambiente. O Programa busca formação conceitual destes jovens trazendo a identidade de Coletivos Jovens de Meio Ambiente.

O que são Coletivos Jovens de Meio Ambiente? São grupos informais de jovens sensibilizados com as questões socioambientais, participantes ou não de movimentos e organizações envolvidas com essa temática. Existentes em todos os estados e articulados nacionalmente, os Coletivos Jovens são parceiros do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental – MEC/MMA.

Participarão do Encontro em Paranapiacaba às cidades de: São Paulo (Capital), Mauá, São Bernardo do Campo, Santo André, Santos, Itu, Limeira, São Vicente, Itanhaém, Pilar do Sul, Piracicaba, Sorocaba, Peruíbe, Cananéia, Guarujá, Assis e Itariri.

Portal Flecha de Luz – Conhecimento e Prática dos Anticorpos de Gaia

http://www.flechadeluz.org
Portal da REJUMA – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade
http://www.rejuma.org.br

TODOS JUNTOS SOMOS FORTES!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

E o Porto Brasil está afundando

Por: Fabrício Ângelo / Mídia e Meio Ambiente

Desde março deste ano a notícia de um novo empreendimento em Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, movimentou a população e principalmente os políticos da cidade. Bastava dar uma volta pelas ruas para encontrar pessoas discutindo o assunto e manchetes de jornais que anunciavam: “o Porto Brasil vem aí”. Um outdoor espalhado no município dizia "Porto Brasil e o aniversário de Peruíbe, dois excelentes motivos para você comemorar".


Empreendimento da LLX Logística S.A, do empresário Eike Batista, o Porto Brasil foi proclamado como "o maior da América Latina", com capacidade para receber até 11 navios e 50 milhões de toneladas de materiais por ano.


Segundo a empresa, o desenho do empreendimento seria diferenciado com os navios aportando em uma "ilha" em alto mar, com berços para a atracação. Ilha e berços serão protegidos das correntes marítimas por quebra-mar e conectados ao continente por uma ponte de 3 km, que possibilitará o acesso de caminhões, esteiras transportadoras e dutovias necessárias à transferência de carga.


Além da ilha, também estava prevista a criação do Complexo Industrial Taniguá, na área de retro-porto. Lá, segundo o plano de trabalho da empresa, seriam instaladas indústrias automobilística e eletrônica, centros de distribuição, pátio para contêineres vazios, centros de pesquisa, fabricação de pré-moldados de concreto, metal-mecânica para fabricação de máquinas e equipamentos, processamento de carnes e outros alimentos. O investimento anunciado para a implantação dos projetos foi de 4 bilhões de reais.


Mas no último dia 03 de outubro, a empresa anunciou que decidiu , “seguindo os princípios de linha financeira”, suspender os investimentos no projeto e conseqüentemente sua construção. Segundo Ricardo Antunes Carneiro Neto, diretor Presidente e de Relações com Investidores da LLX, a suspensão do projeto do Porto Brasil reduzirá em cerca de 50% a demanda de investimento total estimada da LLX, a qual passará de US$ 3,9 bilhões para estimados US$ 2,0 bilhões, e diminuirá o fluxo de desembolsos da companhia, em especial no curto prazo. “Preferimos concentrar nossas atividades na construção do Porto do Açu, já em andamento, e no desenvolvimento do Porto Sudeste, projetos com entrada em operação prevista para 2010 e 2011, respectivamente, afirmou”.


O fato foi muito comemorado por ambientalistas que desde a divulgação das intenções do grupo LLX, já se posicionavam contra o empreendimento. Na época a ONG Mongue de Peruíbe lançou uma moção de repúdio onde criticava o secretário de meio ambiente do Estado de São Paulo, Francisco Graziano Neto e o governador José Serra pelo licenciamento do porto. Segundo a nota, Graziano “estaria realizando o maior mutirão já visto em um licenciamento ambiental, mutirão para o licenciamento do Porto Brasil".


Em entrevista a revista ECO , Milton Asmus, professor do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande e especialista em ecologia de ambientes estuários e costeiros, afirmou que os impactos seriam muito significativos. Entre eles estariam a mudança na dinâmica e nas características físico-químicas das águas; aumento da turgidez, o que diminui a capacidade de fotossíntese dos organismos marinhos; mudança nas características do bentos marinho (fundo), o que reflete em toda cadeia de alimentação das comunidades de peixes e aves; contaminação das águas pelo processo de dragagem da areia para obtenção do calado; destinação da areia dragada; desequilibro das áreas de produção pesqueira; mudanças da paisagem e poluição do ar.


O ornitólogo Bruno Lima, que faz o levantamento das aves do litoral sul paulista, salientou que o terreno é considerado a maior extensão de floresta de restinga do litoral sul e morada de animais como o papagaio-de-cara-roxa – que figura na lista vermelha de espécies ameaçadas -, gavião-pombo-pequeno, sabiá pimenta, puma, anta e macaco-prego. "A área é uma IBA [Important Bird Area] e um dos últimos redutos de espécies super ameaçadas. Acreditamos que o papagaio-de-cara-roxa que existe lá, cuja população é de 88 indivíduos, não faça trocas genéticas com indivíduos de outros lugares pela dificuldade em ultrapassar os maciços da Serra do Itatins, por exemplo", explicou à revista.


ONGs ligadas principalmente à Mata Atlântica começaram a se articular para impedir que o projeto fosse adiante. Para a Fundação SOS Mata Atlântica, a região onde se pretendia implantar o empreendimento está na área de grandes e importantes remanescentes de mata, "sendo essencial para a conservação de vegetação nativa e proteção de espécies ameaçadas de extinção".Além disso, afirma a entidade, a obra afeta fortemente ambientes marinhos e costeiros, pescadores artesanais, comunidades indígenas e patrimônios históricos.


Outro fator que preocupava os ambientalistas é a presença indígena na área, cerca de 52 famílias de tupis-guaranis lutam pela demarcação das terras desde 2002. De acordo com Cristiano Hutter, chefe da Funai de Itanhaém/Peruíbe, pessoas ligadas ou contratadas pela empresa de Eike fizeram reuniões com os índios para tentar convencê-los a desistir da terra. Para isso, ofereciam um hotel fazenda em Itanhaém e um salário mensal.


Com tudo isso um grupo de instituições ambientalistas fundaram em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o Movimento em Defesa da Sociobiodiversidade da Mata Atlântica (MDSMA), e seu primeiro protesto foi contra a construção do Porto Brasil.Já em julho , o ministério público federal de Santos pediu a suspensão do licenciamento do Porto Brasil enquanto não fosse concluído o processo de demarcação da área indígena de Piaçaguera no município de Peruíbe (litoral sul de São Paulo). No recurso (agravo de instrumento), os procuradores da República em Santos Luiz Antonio Palácio Filho e Luís Eduardo Marrocos de Araújo reiteraram os pedidos da ação civil pública proposta em abril e pediram liminar para que o Estado de São Paulo, por meio da Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), suspendesse o procedimento de licenciamento ambiental do empreendimento.


Após tantas idas e vindas, processos e liminares cassadas parece que os ambientalistas e a Funai conseguiram interromper ou até mesmo impedir a construção de mais um empreendimento sem sustentabilidade.


“Sempre tivemos a sensação de que estávamos participando de um jogo. O empreendedor usando o poder público municipal com a promessa de investir bilhões na cidade. Nunca acreditamos nisto. Depois de um certo tempo prefeito (a), vereadores e empreendedores imobiliários começaram a ver que esta encenação poderia ajudar na retirada dos índios de uma área extremamente valorizada e daí começaram a jogar pesado”, afirma Plínio Melo, secretário executivo da ONG Mongue ,de Peruíbe. Segundo Plínio o que ocorria era que de um lado o investidor lucrava na bolsa e de outro os políticos tentavam ludibriar as pessoas e transformar a propaganda em voto.


“Os impactos sociais e ambientais são absolutamente imprevisíveis. A grandiosidade do projeto traria o caos para a região. Diziam que o porto iria gerar 5 mil empregos. Calculamos que o impacto causado pelo aumento do transito rodoviário e ferroviário, com certeza iria desempregar mais de um milhão de pessoas que vivem do turismo”, disse.


Para ele agora é a hora de implementar projetos sustentáveis para a área do Taniguá. “Se o poder público utilizar 10% da boa vontade que dedicou ao empreendedor, teremos um grande avanço na implementação de projetos sustentáveis com geração de emprego e renda”, concluiu o secretário.


Segundo João Malavolta , da ONG Ecosurfi, a desistência mostra que realmente esse era apenas um projeto que tinha como único objetivo, especulação. “a viabilidade do empreendimento era totalmente fantasiosa. Além do que, eles nunca apresentaram um EIA / Rima que comprovasse legalidade necessária para o inicio dos trabalhos”.


Para Malavolta a demarcação das terras indígenas do Piaçaguera será uma ótima forma de proteger a área. “Agora é o momento de continuar a luta pelo desenvolvimento, mas um desenvolvimento que respeite o meio ambiente em toda a sua dimensão e complexibilidade e venha de encontro com a vocação da região que é de fato o turismo”, falou.


De acordo com coordenadora do Centro de Referência do Movimento da Cidadania pelas Águas Florestas e Montanhas Iguassu – Iterei, Léa Corrêa Pinto, essa foi uma vitória da cidadania em defesa dos direitos e interesses das populações indígenas , na salvaguarda da proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e dos interesses difusos e coletivos visando salvar a mata atlântica, a serra do mar , os ecossistemas costeiros e o povo tupi-guarani.


“Esse fato permitirá privilegiar a viabilidade de uma economia compatível com o investimento do Estado em quase cinco décadas, coerente com os modais econômicos sustentáveis, considerados adequados para áreas de conservação, áreas de preservação e áreas de terras indígenas, conforme o preconizado nos documentos já existentes do próprio estado de São Paulo, assim como do Governo Federal”, afirmou.


Daniel Turi ,presidente do Instituto Ibiosfera, disse que a empresa LLX teve de retroceder, pois foram acionados pelo código de normas da Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (Bovespa). “A empresa fez operações irregulares, sob a ótica do investimento e venda de ações, no que envolvia este projeto. Sendo assim, a diretoria paralisou o projeto, mas infelizmente, isto não significa que ainda estamos livres deste pesadelo, chamado Porto Brasil e Complexo Industrial do Taniguá”.


Segundo ele o litoral sul de São Paulo sofre de diversos males socioambientais. Porém, a raiz do problema é o eterno descaso e abandono, por parte do Governo Federal e Estadual com a região. “A região foi foco de um grande processo de ocupação humana desde a década de 70 e atualmente tem uma população fixa que em sua maioria tem grandes problemas com empregabilidade e acesso aos serviços públicos básicos".


A ONG sugere que as soluções ideais para a região são aquelas que levariam ao desenvolvimento sustentável. “Temos propostas de levar oficinas à população local, como por exemplo os fóruns de Agenda 21 e outras reuniões setoriais dentro dos municípios, para a elaboração de planos de desenvolvimento sustentável local”, falou Daniel.


Turi ainda ressaltou que, a vocação natural da região deve ser explorada. Principalmente, o turismo ecológico, turismo de veraneio no mar, pesca, cadeia de serviços com restaurantes, pousadas, artesanato e demais atividades comerciais que atendem à um turismo bem planejado. “Os esforços para a mudança da realidade socioambiental da região não deve ser apenas dos setores público e privado. A sociedade local tem enorme papel neste processo, se desejarmos êxito ao fim destes esforços”, finalizou.


* com informações do site ECO e do blog Ecobservatório.

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