sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Consciência socioambiental no Carnaval

A ONG SOS Itaquitanduva - Alma Verde aproveitará os dias de Carnaval para realizar a ação “Força Tarefa Ambiental de Carnaval PEXJ”, visando orientar os foliões que visitarão o Parque Estadual Xixová – Japuí.


O intuito desta iniciativa é preservar o espaço, que possui uma área de 901 hectares, o que corresponde a 900 m² de biodiversidade, localizado entre os municípios de São Vicente e Praia Grande, além de estimular a preservação de um parque ecológico.

“O objetivo desta ação é conscientizar as pessoas de como aproveitar a visita com responsabilidade, preservando a área ambiental”, conta o presidente da ONG SOS Itaquitanduva, Hélio William Gorga.


A fiscalização acontecerá entre os dias 21 e 24 de fevereiro, das 10 às 14 horas, desde o Parque Prainha de São Vicente até o Forte Itaipu, e conta com a participação da ONG SOS Itaquitanduva, Guarda Municipal, Polícia Ambiental, Fundação Florestal, Secretaria de Esporte, Secretaria de Segurança Secretaria do Meio Ambiente e voluntários.

Para alcançar resultados positivos, o trabalho será dividido em duas etapas: de conscientização, com equipe nas entradas da trilha; e de fiscalização nas praias, feita pela polícia ambiental e guarda do parque.

Quem quiser saber mais ligue: (13) 3013-5023 ou 7804-4881
Parque Estadual Xixová - Japuí Click aqui

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Perigo no mar

Por: Verônica Falcão
Poluição e redução da fauna estimulam ataques de tubarões a banhistas

Pesquisa FAPESP - Cabeça-chata: associado à maior parte dos acidentes na costa brasileira
Ao contrário do que se viu em Tubarão (Jaws), filme de 1975 do cineasta norte-americano Steven Spielberg, o temível peixe de dentes afiados não costuma expor a barbatana fora d’água para anunciar o ataque. Ele chega totalmente submerso, sem se fazer notar.

Foi assim, sorrateiro, que numa tarde chuvosa de maio de 1999 um tubarão cabeça-chata (Carcharhinus leucas) abocanhou a perna do surfista pernambucano Charles Barbosa Pires e o puxou para o fundo, sacudindo seu corpo embaixo d’água. Charles tentava se defender dando socos no bicho quando seus amigos, que haviam saído do mar e chamado os bombeiros, começaram a gritar para que nadasse. “Ouvi aquilo e fui em frente. Nadei até não aguentar mais e desmaiei”, conta.

Quando acordou no hospital estava com os dois braços enfaixados e não tinha mais as mãos. Hoje com 31 anos, Charles voltou a surfar depois de superar o medo de outro ataque e luta contra as sequelas físicas e psicológicas das mordidas – atualmente busca ajuda para conseguir duas próteses de mão, que custam cerca de R$ 100 mil. Ele é um dos 32 sobreviventes dos 51 acidentes com tubarões registrados entre 1992 e 2006 – houve 19 mortes – na costa da capital de Pernambuco, o estado brasileiro que soma o maior número de casos do tipo.
Em nível mundial, o Brasil é o sétimo colocado em ataques – em primeiro estão os Estados Unidos onde se registraram 836 acidentes em 330 anos, seguidos da Austrália com 329 ataques em 300 anos, segundo a lista do Arquivo Internacional de Ataque de Tubarão (Isaf), do Museu de História Natural da Flórida. Apesar de haver menos acidentes por aqui, proporcionalmente mais pessoas morrem em decorrência da gravidade dos ferimentos.

“No Brasil são os tubarões cabeça-chata adultos, capazes de causar lesões maiores e mais profundas, que em geral atacam”, explica o engenheiro de pesca Fábio Hazin, pesquisador da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Nos últimos anos Hazin e pesquisadores dos Estados Unidos vêm analisando os ataques de tubarão na costa pernambucana em busca de explicações para esses acidentes. E agora chegaram a algumas conclusões.
Ao menos no litoral de Pernambuco os ataques dos tubarões a quem se aventura a pegar uma onda ou a se refrescar no mar estão associados a dois fatores: as alterações no ambiente provocadas pelos seres humanos e a certo abuso das pessoas que insistem em nadar próximo às áreas frequentadas por esses peixes. Entre o final da década de 1970 e o início da de 1980, a construção do Porto de Suape cerca de 40 quilômetros ao sul de Recife exigiu o desmatamento de uma vasta área de manguezal.
A substituição da vegetação de mangue pelo concreto parece ter afetado as populações de peixes e crustáceos que ali se reproduzem, interferindo na cadeia alimentar marinha.

Saiba mais: Perigo no mar

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Projeto CineSurf fecha apoio com a Ecosurfi

Quem quiser saber ou acompanhar o melhor que rola no mundo do surf nas "Telonas", basta acessar e conhecer o Projeto Cine Surf.

A idéia de trazer suf para os cinemas vem de encontro com a filosofia de levar o melhor dos lançamentos nacionais e internacionais em filmes de surf, e que hoje são assistidos em pequenos grupos. Desta forma esta sendo possivel popularizar a cultura e a veradeira identidade do surf entre os apaixonados pelo esporte.

Uma das novidades para o filme que será lançado esse mês (One Track Mind) , é a parceria fechada entre os organizadores do projeto Cine Surf e a ONG Ecosurfi, que vai aproveitar essa grande reunião de surfistas para difundir o seu conceito e reforçar a idéia dos surfistas como protagonistas da defesa das praias, mares e oceanos.

Sobre o Filme "One Track Mind"

One Track Mind é o último filme em 16 mm da Criativa WOODSHED FILMS.
Dirigido por Cris Malloy, One Track Mind explora o lado comum que guia surfistas influentes de 3 gerações que colocam o surf em novas dimensões. Sinta a oportunidade única de sentar e assistir aos surfistas mais prolificos de nosso tempo que compartilham os segredos e elementos técnicos, o que inspiram esses que forma os melhores surfistas que o mundo já conheceu.

O lançamento será no dia 12/02 às 21:30hs no Cineroxy
Endereço: Av. Ana Costa, 443 - Gonzaga - Santos/SP.

Para saber mais acesse: www.projetocinesurf.com.br

Aloha

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Á espera de Noé II


Fazemos parte da primeira geração humana a se preocupar com a preservação do meio ambiente. Desde a Idade da Pedra, o homem concentrou-se apenas em sua exploração. A idéia de cuidar a natureza tem menos de quarenta anos. A boa notícia é que o número de envolvidos cresce. Uma pesquisa da World Wildlife Fund (WWF) mostra que em cada três brasileiros tomou alguma atitude para tornar sua rotina mais ecologicamente correta em 2008. Esperamos mais boas notícias para 2009.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Pesquisa aponta interesse do público por educação socioambiental nas praias

Por: João Malavolta / Ecobservatório

Questionário alerta para o baixo nível de conhecimento dos freqüentadores das praias sobre o que é micro-lixo

Durante o verão de 2008/09 a ONG Ecosurfi através da campanha Onda Limpa aplicou uma pesquisa de opinião junto ao publico que freqüenta as praias da cidade de Itanhaém/SP, para identificar o nível da percepção ambiental dos moradores e visitantes, que buscam o litoral do município para passar a temporada de férias.

Cerca de 160 questionários foram oferecidos pelos monitores da entidade durante o mês de janeiro, perguntas que vão desde a importância do meio ambiente ao problema da falta de ações para conscientizar a população para um melhor uso da área costeira, foram submetidas às respostas dos entrevistados que estavam na areia das praias.

Cerca de 75% dos participantes eram visitantes e freqüentam a cidade sempre nos feriados e finais de semana, sendo o município de origem de 61,67% dos pesquisados a grande São Paulo.

Entre as perguntas aplicadas somente a que questionava os participantes a respeito do que eles achavam sobre a importância de preservar o meio ambiente foi unânime e recebeu 100% das respostas positivas.

O que chamou a atenção dos educadores foram às respostas múltiplas, quando a pergunta se referiu ao “por quê” de se preservar o meio ambiente, onde a questão, “preservar para uma melhor qualidade de vida”, ganhou 51,88% das respostas tendo a segunda opção, “preservar para as gerações futuras”, alcançando 45, 63% das respostas, o quê demonstra a elevação da consciência ambiental desse publico.

Quando o assunto foi sobre a campanha Onda Limpa, 91,88% dos entrevistados apontaram que acham muito importante as atividades desenvolvidas pelas ações que a ONG Ecosurfi realiza na temporada de verão, e a pergunta foi reforçada por 78,13% que demonstraram que ações de Educação Ambiental nas praias são um dos meios de buscar a conservação desse ecossistema.

Para o Educador Socioambiental e dirigente da Ecosurfi, Marcus Vinicius de Souza, a nossa pesquisa vem retratando um pouco da mentalidade do publico que visita as praias da nossa região. “Os resultados da pesquisa da forma que ele é aplicado lançam um alerta sobre a carência de informações das pessoas, e também nos ajuda para sabermos a melhor maneira de entender como pensa o publico, nos direcionando para um melhor planejamento na hora de realizarmos as nossas atividades socioeducativas”.





Quem quiser conhecer a pesquisa na integra acesse: Pesquisa Campanha Onda Limpa/Ecosurfi

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

ONG do Surfe é destaque no Litoral Paulista



No último final de semana (24 e 25) a campanha Onda Limpa realizada pela ONG Ecosurfi nas praias itanhaenses desde 2005, foi o destaque no noticiário da região, que enfocou as atividades desenvolvidas pela entidade durante este verão e que estão sensibilizando moradores e turistas sobre a importância da preservação dos ecossistemas costeiros.

Entre as ações mostradas pela reportagem da TV Tribuna, emissora afiliada da Rede Globo na Baixada Santista, estavam o teatro de fantoche desenvolvido pelos monitores da organização, que tem como tema central transmitir informações de maneira lúdica sobre os problemas da poluição nas praias.

Sendo a atividade dessa edição da campanha Onda Limpa com o maior sucesso, o teatro vem recebendo dezenas de crianças aos finais de semana que se divertem com os personagens criados pela produção da campanha. Segundo a afirmação de Suzana Gomes integrante da Ecosurfi e idealizadora do roteiro do teatro. "Temos cada vez mais que reforçar junto às crianças boas práticas para cuidarmos do planeta". “A idéia de um teatro de fantoches funciona muito bem junto aos “pequenos”, pois de maneira lúdica conseguimos prender a atenção deles e passar brincando uma nova forma de olhar sobre a natureza para que elas possam perceber que também podem ajudar a conservar o meio ambiente”.

Para Suzana que tem um filho de cinco anos, as crianças são muito importantes na reeducação dos pais, uma vez que tudo que aprendem elas levam para casa. “Sempre que meu filho conhece alguma coisa nova ele chega em casa comentando, dessa forma eu aprendo muita coisa com ele, assim eu acredito que eles são potenciais agentes multiplicadores de bons conhecimentos”.

Para saber mais sobre a campanha acesse: http://www.campanhaondalimpa.blogspot.com/

Confira a reportagem completa: Click Aqui - TV Tribuna

Campanha quer estimular mudanças no costume das oferendas a Iemanjá

Por: Meire Oliveira, do ATARDE

Com o slogan “Iemanjá protege a quem protege o mar”, o Instituto Nzinga de Capoeira Angola está provocando polêmica entre os envolvidos da Festa de Iemanjá.

O conflito gira em torno de uma campanha que incentiva algumas mudanças no costume de presentear a Rainha das Águas, homenageada no dia 2 de fevereiro, de acordo com suas predileções já conhecidas por religiosos do candomblé ou devotos da divindade.

Nesse contexto estariam proibidos espelhos, bonecas e adereços de plástico, sabonetes e quaisquer outros materiais que não sejam biodegradáveis (substâncias que se decompõem pela ação de micro-organismos). “Presente são as ofertas que são desfeitas naturalmente e não comprometem a vida marinha nem a de quem vive do mar. Lixo é o que vai ficar no meio ambiente”, disse a coordenadora pedagógica do Instituto Nzinga de Capoeira Angola, Lígia Vilas Boas.
A campanha foi iniciada neste sábado, 31, com distribuição de material informativo em hotéis e estabelecimentos comerciais da região, além da colocação de faixas no trajeto da festa. “O objetivo é introduzir na tradição da oferta de agrados a preocupação com a poluição marinha, diferenciando o presente do lixo”, explica a coordenadora.

A entidade atua com 30 crianças e adolescentes da comunidade Alto da Sereia, localizada no Rio Vermelho, nas áreas de arte educação, educação ambiental. capoeira e samba de roda no entorno da festa.
“Já participamos da manifestação há quatro anos com apresentação de samba de roda e capoeira. Resolvemos trazer essa proposta, pois a festa cresceu muito e com isso a quantidade de lixo aumentou. Os espelhos, adereços de plástico, material sintético e metal, frascos de perfume e sabonete não são absorvidos e viram lixo no mar”, explicou a coordenadora, que disse não saber precisar o impacto que isso pode ter causado nos mais de cem anos de tradição das oferendas a Iemanjá.

Na Colônia Z1, parte da equipe da organização da festa é incumbida de fazer a triagem de tudo que chega para preencher os 250 balaios que são entregues em alto-mar todos os anos, segundo o presidente da colônia Z1, Joel Gouveia.
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