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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A Maça Verde de Jobs


Steve Jobs era realmente um homem inovador.

O símbolo da maçã vem basicamente da história bíblica, de Adão e Eva, da árvore da sabedoria e também de Newton e os estudos da gravidade, pois dizem que Newton estava encostado numa macieira e sente uma maçã cair, servindo de inspiração para o artista.


A primeira marca da Apple, desenhada por Jobs e Robert Wayne, o famoso terceiro sócio da Apple, é este acima e que foi substituído posteriormente pela maçã mordida, que significa a busca de conhecimento  e pelo lado bíblico, simbolizaria a sedução provocada pelos produtos . Vale considerar também, que a tradução de mordida é bite(inglês) e isso é para lembrar coisa de computador.  
                                                    
É de se imaginar também, que as pessoas sabem que o “i” de iPhone, iPad  ouiPod, significam inovação.
Steve Jobs sempre teve isso em mente: inovar.

A principal inovação deixada por Jobs é a cultura da energia limpa para os produtos eletrônicos.

Em 2007, fez uma promessa para ser a primeira companhia de computadores que iria eliminar progressivamente a pior das substâncias perigosas de todos os produtos da Apple.

Em 2008, a empresa já liderava a indústria de computadores praticamente livres de PVC e BFRs tóxicos (retardadores de chama bromados, usados para  inibir ou diminuir a taxa de combustão).

Hoje, todos os produtos Apple são livres destas substâncias perigosas e outras empresas como HP e ACER, estão seguindo a iniciativa de Steve Jobs, que deixou uma grande marca na luta por um futuro mais verde.

Claro que ainda falta muito mais para ser feito em termos de sustentabilidade e energia limpa, não só pela Apple, mas também por tantas outras indústrias que desejam contribuir para um futuro sustentável.

Além dos produtos inovadores de Steve Jobs, talvez esta marca, a marca “verde” seja a mais importante deixada por um homem preocupado em oferecer soluções reais para os desafios ambientais da atualidade.
Inovar é preciso.

Fonte: Ecochannel

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Torne Verde o seu Mundo

Aceite o desafio ainda hoje; mostre seu comprometimento com o Meio Ambiente


Como você está provocando um impacto ambiental?  Participantes de cerca de 75 países aderiram ao desafio da IEEE (maior associação técnica profissional do mundo), lançado em 5 de junho último (Dia Mundial do Meio Ambiente), e comprometeram-se a  mudar seus estilos de vida rotineiros, adotando um, ou mais, dos seguintes desafios: reciclagem de produtos eletrônicos, redução do consumo de água em casa, desconectar da tomada aparelhos eletrônicos que não estivessem em uso e reflorestar suas comunidades (press release: http://www.ieee.org/about/news/2010/1june_2010.html).

Entre todos participantes, o resultado global foi o seguinte:

· 36% escolheram o item “Cada Gotinha Conta”, sobre redução do consumo diário doméstico de água;
· 24% optaram por “Reflorestar sua Comunidade”, plantando uma árvore;
· 18% comprometeram-se com o desafio de tirar da tomada os “Vampiros da Energia”, desconectando os aparelhos eletrônicos que estavam em stand-by.
· 13% decidiram adotar lâmpadas de energia eficientes, substituindo lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas (CFLs) ou lâmpadas com diodos emissores de luz (LED); e
· 9% reciclaram seus aparelhos eletrônicos antigos optando pelo item “Seja um Herói do e-Lixo”.

Os resultados, por país, mostram o percentual de participantes que aderiram ao desafio: Tailândia (27%), Líbano(22%), Estados Unidos (15%), Peru (10%), Índia (8%), Filipinas (2%) e Brasil (2%). É possível encontrar o resultado completo por país e por desafio, em  www.ieeegreenyourworld.org/results.html .

Você pode ainda escolher um  desafio e mostrar seu comprometimento com estas causas ambientais no IEEE Green Your World Challenge, seguir os resultados no Twitter (@IEEEorg),  juntar-se a mais de 350 fãs de todo o mundo na página oficial do Facebook do IEEE Green Your World.

O IEEE, maior associação mundial de técnicos profissionais, dedica-se ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade. Por meio de suas publicações, utilizadas amplamente como referência, conferências, normas tecnológicas e atividades profissionais e educacionais, o IEEE é a voz confiável em várias áreas, que vão desde sistemas aeroespaciais, computadores e telecomunicações à engenharia biomédica, energia elétrica e eletrônica de consumo. Saiba mais em http://www.ieee.org

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Rede de escolas mapeia os recursos hídricos da Baixada Santista

Unidades de Ensino de toda a região participam de projeto de educação ambiental voltada para o saneamento
Mapa espacial da Região Metropolitana da Baixada Santista

O projeto da Ecosurfi - Rio do Nosso Bairro – Escolas Cuidando das Águas inicia nesse sábado (12) a sua fase de oficinas de mapeamento socioambiental participativo, desenvolvimento e acompanhamento de projetos.

Com a bagagem de três seminários realizados na etapa 02 e a participação de mais de 70 professores de 36 escolas da Baixada Santista em cada encontro, foi possível trabalhar matérias como saneamento ambiental, participação social, educomunicação, educação ambiental, métodos participativos, entre outros.

O inicio dessa nova fase será marcada pela atuação dos professores dentro das unidades escolares. Por meio de projetos de mapeamentos socioambientais participativos eles irão, com os alunos, documentar a situação das áreas no entorno das escolas, dentro da perspectiva de sustentabilidade, organização e desenvolvimento social na bacia hidrográfica.

Tendo como objeto desta primeira oficina a questão da ocupação urbana e desenvolvimento na Baixada Santista, o titulo/tema abordado será, “Baixada Santista: dos índios ao pré-sal”.

A proposta desta formação é apresentar um panorama do processo de ocupação e desenvolvimento da Baixada Santista, enfatizando os impactos nos mananciais, rios, mangues e praias da região e as estruturas de apoio à sociedade que surgiram para suportar o uso da água (equipamentos de saneamento, CBH etc).

São os formadores dessa oficina o Biólogo e educador ambiental Cesar Pegoraro, que possui longa experiência em mobilização social e educação ambiental voltada para os recursos hídricos, juntamente com o Oceanógrafo Fabricio Gandini, que é diretor do Instituto Maramar e tem vasto conhecimento em projetos e pesquisas sobre os recursos hídricos e costeiros com comunidades da Baixada Santista..

A oficina 01 (Baixada Norte) acontece para as cidades de São Vicente, Santos, Guarujá, Cubatão e Bertioga nesse sábado (12), das 9h00 às 17h00hs na UNAERP Campus Guarujá, Avenida Dom Pedro I, 3300, Guarujá. E no sábado seguinte (19), a atividade acontece em Peruíbe, para professores e professoras de Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá e Praia Grande (Baixada Sul).

Maiores informações podem ser obtidas na Comunidade Virtual (www.riodonossobairro.org.br) ou pelo telefone 13 3426-8138

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

PROJETO CUIDÁGUA NA ESCOLA TRANSFORMA ESCOLAS EM PROL DA SUSTENTABILIDADE DE UBATUBA

A ONG ASSU (Associação Somos Ubatuba) iniciou no último sábado os MUTIRÕES DE EXPERIMENTAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE na Escola Municipal Maria Josefina (Estufa dois – Ubatuba), uma das atividades do Projeto Cuidágua na Escola financiado pelo FEHIDRO.

As escolas Nativa Fernandes do Sertão da Quina e Iberê Ananias de Picinguaba são foco das ações do Projeto Cuidágua na Escola e alvos de melhorias em seu sistema hídrico e de difusão de práticas sustentáveis e atitudes cotidianas de cuidado com as águas.



O primeiro MUTIRÃO realizou sonhos da comunidade escolar, além de possibilitar o aprendizado de “ecotécnicas” e promover o espírito de trabalho em equipe entre a direção, professores, funcionários, mães, pais e alunos.

“Eu tinha o sonho de fazer um painel sobre a água acima do bebedouro. Quando temos uma boa intenção, o universo conspira a nosso favor’”, disse Rosemeire, bibliotecária da escola.

“Muitos se interessaram pela captação de água da chuva. Um pai de aluno animou-se em aplicar a “ecotécnica” em sua casa”, comenta o coordenador da atividade, o oceanólogo e mestre em desenvolvimento e meio ambiente, Henrique Luís de Almeida.



As intervenções realizadas foram: Troca da válvula de descarga do
mictório; instalação de duas cisternas de 500 litros com filtro, para captação de água da chuva e sua utilização na limpeza do pátio; construção de drenos das calhas do telhado para um círculo de bananeiras, plantado nas áreas alagáveis da escola; pintura do ciclo da água em uma das paredes; decoração de banheiros com pintura, vasos e saboneteiras de PET; colocação de tampas nos vasos sanitários; pintura de um jogo eco-cooperativo sobre consumo e desperdício de água; elaboração de um aquecedor solar de baixo custo construído com embalagens de PET e Tetrapac; conserto de vazamentos e a construção de um degrau de madeira para facilitar o acesso das crianças ao bebedor e pias dos banheiros.



Ainda serão trocadas torneiras por modelos de acionamento automático que impedirão o desperdício de água, estas obtidas graças ao da Secretaria Municipal de Educação.

Os resultados positivos serão potencializados pelos Eventos Regionais em março de 2010, já que estarão presentes representantes de todas as escolas da rede para conhecer as experiências realizadas.

A coordenadora geral do Projeto Cuidágua Escola, Maria Luiza Camargo complementa: “Além disso, estamos finalizando o Guia Cuidágua na Escola que prima por auxiliar as escolas em seu caminho à sustentabilidade, estimulando o uso das intervenções enquanto prática pedagógica".

O Projeto Cuidágua na Escola é uma iniciativa da ASSU (Associação sócio-ambientalista Somos Ubatuba) financiado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) em parceria com as Secretarias Municipais de Educação de Meio ambiente e de Agricultura, Pesca e Abastecimento, Instituto Argonauta, Aquário de Ubatuba e apoio da Fundação Pró-Tamar e SOS Mata Atlântica.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Surf Sustentavél !?

Por: Luciano Burin

Parceiros de negócios e veteranos da indústria do surf na Califórnia (EUA), Joey Santley e Steve Cox quebraram um antigo paradigma do mercado de pranchas durante a última feira Action Sports que aconteceu no final de janeiro na cidade de San Diego.

Com o lançamento da Resurf Recycling e da Green Foam Boards, eles criaram uma revolucionária plataforma para a fabricação de pranchas a base de poliuretano reciclado, tornando realidade a tão sonhada sustentabilidade na cadeia produtiva do principal produto para a prática do esporte.

A Green Foam é resultado de uma moderna tecnologia que permite reaproveitar os restos de blocos antigos, transformados em um novo bloco de alta qualidade, com as mesmas propriedades de um modelo convencional.

Assim, com o suporte de um inovador sistema de coleta criado pela Resurf Recycling, os rejeitos tóxicos daquela prancha velha ou quebrada que poderiam ir parar no lixão comum das cidades, sem qualquer tratamento, agora retornam para a cadeia produtiva do surf.

Como não poderia deixar de ser, a novidade foi bem aceita pela indústria e os blocos de espuma reciclados da Green Foam já estão nas mãos de alguns dos maiores shapers da atualidade, com resultados animadores.

A proposta de sustentabilidade se reforça com o uso do pó de poliuretano desperdiçado no processo de shape - cerca de 20 % do bloco - agora aproveitados para a fabricação de asfalto e outros usos ainda em estudo.

Do escritório da Resurf Recycling, onde comanda a missão de limpar a indústria do surf, Joey Santley conta mais detalhes sobre o projeto.

Quanto tempo levou o desenvolvimento da prancha de surf reciclada?

Nós idealizamos o conceito da Green Foam no início de 2008 e passamos cerca de um mês pesquisando e desenvolvendo nossa metodologia, que levamos para a Just Foam em Oceanside, na Califórnia.

Quais foram os principais desafios para viabilizar o projeto?

O mais difícil foi abrir as portas de alguma fábrica de espuma que dessem ouvidos ao nosso inventivo processo, mesmo porque era amplamente divulgada a idéia de que seria impossível reciclar blocos de espuma de poliuretano para pranchas de surf. Mas a Just Foam abriu as suas portas e mentes para a nossa invenção e o resto é história.

Como funciona o uso do poliuretano na produção de asfalto?

Nós temos triturado os restos de material numa empresa chamada Robertson Ready Mix Concrete, onde o poliuretano é reciclado com asfalto usado para pavimentar estradas. Ainda é um trabalho realizado em pequena escala, mas que comprova a eficácia do conceito. No momento estamos trabalhando em um programa piloto para que os administradores dos lixões locais criem uma rota específica, assim a indústria do surf pode realizar o processo em uma escala maior. Uma vez acertados os detalhes, este processo poderá ser replicado em todo o mundo.

De que outras maneiras os material descartado das pranchas pode ser aproveitado pela indústria?

Asfaltar estradas e fazer blocos de prancha com poliuretano reciclado são duas possibilidades. Nós estamos buscando novas idéias e apoio financeiro para realizá-las, pois eu e meu parceiro (Steve) temos feito todo o investimento com nossos próprios recursos. O programa de reciclagem da Resurf.org é e continuará a ser um esforço filantrópico, mas esperamos conseguir um apoio de alguma grande empresa com consciência ecológica.

Como você compararia o custos de fabricação de uma prancha reciclada com o de uma convencional?

Embora o processo e manejo de uma Green Foam custe um pouco mais que um bloco de poliuretano convencional, nós não estamos penalizando o consumidor por escolher uma alternativa mais amigável ao meio ambiente. Assim, estamos praticando os mesmos preços de um bloco convencional em tamanho e volume. Nossos blocos são produzidos no sistema "cradle to cradle", o que significa que pegamos o material descartado de uma prancha e o recolocamos em um novo bloco exatamente com a mesma construção e qualidade.

Fale um pouco sobre a receptividade de sua invenção na comunidade e indústria do surf?

Bom, neste primeiro mês de lançamento já conseguimos colocar o primeiro lote de blocos Green Foam nas mãos de shapers como Al Merrick, Matt Biolos da Lost, Rusty, Timmy Patterson, Cole Simler, Pat Rawson, Doc da Surf Prescriptions, Dev e Wellen. Todos shapearam e finalizaram pranchas com a Green Foam e, embora em alguns casos tenham havido algumas imperfeições que normalmente não deveriam ocorrer, todos abraçaram a idéia desde o início.

No momento estamos produzindo em ritmo total e os novos blocos não têm apresentado defeito algum. Estamos impressionados com os resultados que alcançamos em tão pouco tempo. Temos sido bem recebidos pelas lojas e elas tem nos dado um feedback positivo, estabelecendo o compromisso de solicitarem aos seus shapers uso da Green Foam.

Quanto tempo você acha que levará para termos um surfista profissional competindo com uma prancha de espuma reciclada?

Creio que em poucos meses. Nós já temos atualmente vários surfistas profissionais recebendo pranchas de competição com a Green Foam. Elas poderão ser vistas sob os pés de grandes nomes do esporte muito em breve.

Existem planos da Green Foam Boards e da Resurf Recycling atuarem em outros países?

As coisas estão acontecendo de maneira mais acelerada do que poderíamos imaginar e esperamos que o interesse continue a crescer em todo o mundo. Temos confiança de que a maioria dos surfistas possui uma consciência ecológica e que, portanto, farão escolhas sustentáveis quando tiverem a oportunidade.

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