segunda-feira, 23 de junho de 2008

Com-Vida em Itanhaém lança blog

Por: João Malavolta / Ecobservatório

Blog educomunicativo é criado para difundir e expressar as ações socioambientais realizadas no programa de Educação Ambiental Braço de Orion 001 na cidade


Após dois meses desde o inicio do programa Braço de Orion 001, que se trata da formação de Com-Vida (Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida) nas escolas, o programa realizado na EM Maria Aparecida Soares Amêndola em Itanhaém/SP, vem se destacando como exemplo de práticas socioambientais participativas na formação de valores sociais entre os alunos.

Desde o inicio das atividades nos mês de abril oficinas de educomunicação, reencantamento humano e educação ambiental vêm sendo oferecidas aos 41 aprendizes do programa. Entre os objetivos da Com-Vida estão o de criar na escola espaços dos alunos para os alunos, mobilizar o debate sobre as questões socioambientais da comunidade, além de enraizar práticas participativas em busca da melhoria da qualidade de vida sob os princípios de que “jovem educa jovem” e “jovem escolhe jovem”.

Para expor as formas e maneiras de como o processo educacional do programa é realizado e incorporado no dia-a-dia da escola o blog:
www.com-vidaitanhaem,blogspot.com foi criado para ser mais uma ferramenta de expressão das ações realizadas em Itanhaém.

No espaço virtual criado será possível acompanhar todo o andamento do programa e trocar informações com outros projetos afins, bem como possibilitar aos navegantes a sugestão de criticas e comentários sobre as formas que a educação socioambiental no Brasil é conduzida.

Entre as inovações que o blog traz está o mural de recados que serve como “janela” criativa para os alunos da Com-Vida postarem comentários e expor suas duvidas junto a equipe técnica do programa.

O Programa de Educação Ambiental – Projeto Braço de Orion 001 é gerido a nível estadual com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), tomados pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas, e em Itanhaém é executado pela Equipe Técnica de Educação Ambiental formada por Técnicos da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes e Departamento de meio Ambiente. São parceiros estratégicos do Programa a REJUMA – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade, a REBEA - Rede Brasileira de Educação Ambiental, REPEA – Rede Paulista de Educação Ambiental, REABS – Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista, Rede Paulista de Agendas 21 Locais e Rede de Agendas 21 do Litoral Paulista, Carta das Responsabilidades Humanas, Green Map System e GYAN - Global Youth Action Network.

Mais informações acessar www.flechadeluz.org.

Fonte
Conexão Braço de Orion
www.flechadeluz.org

Blog Com-Vida Itanhaém
www.com-vidaitanhaem.blogspot.com

Licença Copyleft - É permitida a reprodução parcial ou total do conteúdo, menos para fins comerciais, desde que citada a fonte.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Via Campesina ocupa Votorantim em SP

Por: Camila Mello

Numa manifestação pacífica, ocupando apenas o saguão do prédio da Votorantim/CBA/CPFL no centro de São Paulo, vejam o que a PM paulista é capaz de fazer com a população do Vale do Ribeira e de apoiadores desta luta desigual (Governo Federal+Governo Estadual+Grandes Empresas) x (Povo+Organização Populares) contra a construção da Barragem de Tijuco Alto.



Houve espancamento gratuito, diversos feridos e 5 detidos. Tudo por que não queremos uma devastação das comunidades e da Mata Atlântica do Vale do Ribeira, em favor de uma única pessoa. Detalhe: esta pessoa é a pessoa mais rica do Brasil.

Divulguem mais esta injustiça do Governo de São Paulo e a truculência de sua criminosa polícia, que jogou bombas de efeito moral em espaço fechado, o que é proibido pelo próprio fabricante.

A Polícia Pública não protege o povo, protege o grande empresário.

Mais notícias, acompanhe no blogue:
http://terrasimbarragemnao.blogspot.com/

quinta-feira, 12 de junho de 2008

O outro lado do Projeto Porto Brasil

Defendendo o Verde

Votorantim: uma história de degradação ambiental e social

O atual modelo econômico quer transformar os alimentos, a energia e todos os recursos naturais em mercadorias para atender aos interesses, ao lucro e à ganância das grandes empresas multinacionais. O grupo Votorantim é uma dessas empresas que atuam em vários setores industriais, apropriando-se da terra, das águas, dos minerais e da biodiversidade, privatizando o que é de todos.

Os lucros extraordinários da empresa provêm do tipo de ação desenvolvida e, em sua prática, explora os recursos públicos nacionais e degrada o meio ambiente.

Por que protestamos contra a Votorantim?

- A Votorantim Metais é responsável pelo despejo de metais pesados como zinco e chumbo no rio São Franscisco, na região de Três Marias/MG. Os níveis de zinco na água estão cinco mil vezes acima do tolerável.

- A Votorantim é uma grande produtora de papel e celulose e responsável por enormes plantações de eucalipto que se transformam em verdadeiros desertos verdes, substituindo a terra que devia ser para produção de alimentos. A Votorantim utiliza 121,2 mil hectares em São Paulo para o monocultivo de eucalipto

- A Votorantim consome cerca de 4% de toda a energia elétrica produzida no país, o que corresponde ao consumo de energia de um estado como Pernambuco, com 8 milhões de habitantes.

- A energia consumida é utilizada na produção de minérios e celulose, em sua grande maioria voltados para a exportação.

- Em barragens que a Votorantim é sócia, tem sido utilizada a prática da fraude ambiental, como no caso da Barragem de Barra Grande (divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina). Para a construção dessa barragem, as empresas fraudaram o relatório de impacto ambiental, escondendo a existência de 5 mil hectares de mata atlântica nativa, que foram destruídos e inundadas.

- A Votorantim Energia possui metade das ações da VBC Energia, principal controladora da CPFL, empresa que distribui energia elétrica no interior de São Paulo.

- A CPFL vende a energia para as famílias por um valor até sete vezes maior do que o preço de custo da energia. Além disso, não divulga o direito à Tarifa Social para quem consome até 220 kwh/mês. Neste caso, a Votorantim explora as famílias mais pobres das cidades.

- Por 20 anos, o Grupo Votorantin tenta implementar a barragem de Tijuco Alto no rio Ribeira de Iguape, que corta os estados de São Paulo e Paraná. Esta é a região mais preservada de Mata Atlântica do Brasil, sendo considerada a Amazônia do Sudeste. A resistência das comunidades locais e das organizações sócio-ambientais tem evitado a concretização do projeto.

- A Votorantim quer fazer barragens no último rio vivo e livre do estado de São Paulo. Quer fazer mais quatro barragens que inundarão uma área de 11 mil hectares. Um dos objetivos da construção da barragem de Tijuco Alto é a ampliação da capacidade de produção e exportação de alumínio na região de Sorocaba (SP).

- Com a alta dos preços dos alimentos, o valor da cesta básica de São Paulo passou a ser considerado o 2ª maior do país, custando R$ 233,92. Um dos fatores que têm contribuído para esse aumento é o domínio das transnacionais no setor agrícola brasileiro. O grupo Votorantim tem grande participação nisso

Por tudo isso, ocupamos o prédio da Votorantim e milhares de pessoas, do campo e da cidade, estão mobilizadas, entre os dias 10 e 13 de junho, contra o avanço das grandes empresas transnacionais, que controlam nossa agricultura, consomem grande parte da nossa energia, degradam o meio ambiente e contribuem para a pobreza do povo brasileiro.

Viva a luta do povo brasileiro!

Via Campesina - Assembléia Popular.

Fonte:http://www.correiocidadania.com.br:80/content/view/1927/

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Movimento em Defesa da Sociobiodiversidade da Mata Atlântica é lançado no Dia do Meio Ambiente

Por: João Malavolta / Ecobservatório



Mantendo uma tradição histórica na luta pela preservação da Mata Atlântica, a Baixada Santista se levanta novamente contra a degradação do Bioma. Desta vez um “Mega Porto” quer vir abrir ferida no maior corredor de biodiversidade do Planeta.

Desde a década de 80 a reminiscência preservacionista e conservacionista move indivíduos pertencentes à região de Peruíbe e Itanhaém na luta pela preservação socioambiental. No passado, ações para deter a vinda de
usinas nucleares para a região foram a bandeira que uniu ambientalistas, artistas e políticos da época na busca para frear a ameaça do modelo de desenvolvimento que não respeita os povos e comunidades tradicionais.



Nomes que hoje são referências no cenário ambiental ainda inspiram a juventude ambientalista na região. Entre esses ícones do movimento do passado está o professor
Ernesto Zwarg, que de forma heróica empunhou a bandeira da Juréia Itatins se opondo à degradação que o empreendimento atômico traria para o lugar e com sua luta conseguiu fazer o debate sobre se havia de fato a necessidade de Usinas Nucleares no mais belo e preservado reduto de Mata Atlântica do Brasil, o litoral sul paulista.


Naquela época muito se fez, e pouco se sabia sobre a importância daquela região em comparação ao conhecimento que se tem hoje. A Mata Atlântica é o metro quadrado mais biodiverso da Terra e também um dos mais ameaçados, não perdendo para nenhum outro.

Desde anfíbios endêmicos a onças, que são os mamíferos do topo da cadeia alimentar, habitam as suas matas, tornando-a o segundo
hotspot do Globo atrás apenas das Florestas Tropicais da Indonésia.

Nascentes de rios cortam os vales e abastecem as cidades de água potável. Sabe-se também que mais de 70% da população brasileira mora no entorno de áreas que possuem ou possuíam a Mata Atlântica, e que hoje devido aos ciclos econômicos pelos quais o País passou, da extração da madeira, cultivo de café, minérios a cana de açúcar, agropecuária entre outros, contribuíram para que restassem hoje apenas 7,26% (97.596 km²) do total existente na época da “invasão” do Brasil em 1500, e que cobriam 17 estados brasileiros com um total de 1,3 milhões km² de mata nativa.

Como nos anos anteriores ameaças sobre a área de floresta ainda insistem em surgir devido a interesses individuais que não respeitam as relações humanas e coletivas existentes na região.

Hoje após tantos ciclos, e atitudes degradantes, novamente o Bioma corre “risco de morte”.

Idealizado para ser o maior Porto da América do Sul, o projeto “virtual” Porto Brasil, chega atrasado na História da região com a proposta de alterar a vocação econômica do local se sobrepondo à relação de pertencimento das pessoas que ali habitam com o meio natural.

Pretendido ser instalado no último maciço de restinga do estado de São Paulo e que faz a ligação por um único corredor florestal, da área praial as escarpas da Serra do Mar, o projeto Porto Brasil se mostra como uma ameaça à preservação dos tão sofridos 7,26% que restam da área natural de floresta, além de vir sucumbir uma aldeia indígena que vive nas terras e tem suas tradições ligadas a ela.



O Movimento

Combatendo a contra-informação utilitarista oferecida por estruturas dominantes que contaminam o ideário comum das pessoas com falsas verdades sobre as questões que tocam a qualidade de vida, foi lançado o Movimento em Defesa da Sociobiodiversidade da Mata Atlântica (MDSMA), que terá como missão unir ações que visem o enfrentamento das atividades degradantes na sociobiodiversidade da floresta por todos os cantos do país.



A tônica do Movimento será fazer e trazer o debate junto à sociedade para propor alternativas para o fortalecimento socioeconômico das regiões com o objetivo de buscar construir conjuntamente e coletivamente responsabilidades pelo desenvolvimento em bases sustentáveis, visando à preservação do Bioma e o envolvimento regional para empoderar os atores locais na resolução dos seus desafios frente ao equilíbrio entre as ações humanas e o respeito com a natureza.

Capitaneiam o Movimento entidades ambientalistas paulistas e coletivos autônomos que trabalham a defesa do meio ambiente além de artistas populares.



Inicio da ação

No último final de semana (30/05) foi organizado e difundido o primeiro protesto do MDSMA contra o projeto do Porto Brasil, no Viva Mata 2008, evento realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica.


De forma impactante a ação provocou a atenção das quase 75 mil pessoas que passaram pela marquise do Parque do Ibirapuera e puderam ver de forma simbólica um “cemitério” que traziam em suas cruzes o nome de plantas e animais que podem ser expulsos ou mesmo extintos se o empreendimento portuário da empresa LLX vier acontecer na Baixada Santista/SP na cidade de Peruíbe.



Para saber mais envie um e-mail para:
sociobiodiversidades@gmail.com

quarta-feira, 4 de junho de 2008

LX em xeque / Ambientalistas atacam Porto Brasil e esperam apoio da Funai

Por: Bruno Rios / Porto Gente

No início da semana em que o mundo celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), ambientalistas da Baixada Santista reuniram-se para discutir o polêmico Porto Brasil, empreendimento que a empresa LLX pretende construir em Peruíbe com investimentos estimados em pouco mais de R$ 4 bilhões. E a discussão não foi branda, muito pelo contrário. No final, ficou a certeza de que a batalha dos que defendem a não-construção do Porto Brasil será longa, mas pode receber um aliado importantíssimo e fundamental nesta semana.

Trata-se da Fundação Nacional do Índio (Funai), que por meio de seu presidente, Márcio Augusto Freitas de Meira, deve entregar nos próximos dias ao ministro da Justiça, Tarso Genro, um parecer favorável à homologação de território indígena para a área escolhida para a implantação do futuro porto. O documento tornaria aquele específico pedaço de terra da Estância Santa Cruz impossível de ser
comprado, violado e utilizado para fins comerciais, como pretende o empresário Eike Batista.

Investimento superior a R$ 4 bilhões está previsto para área pacata, só acostumada a grandes movimentações durante feriados e final de ano "A região em que querem fazer o Porto de Peruíbe é muito sensível e não pode ser usada para tal fim, sendo que o complexo de Santos está ao lado e precisando de investimentos em infra-estrutura e com áreas de expansão. Tem que se respeitar a diversidade cultural da Baixada Santista. Será que ninguém olha isso? Com mais empresas e um porto no meio do que hoje é Mata Atlântica, as perspectivas são as piores possíveis", resumiu o técnico em meio ambiente e especialista em
poluição química, Jeffer Castelo Branco.

Outro presente ao debate sobre o Porto Brasil foi o ambientalista Plínio Melo, da organização não-governamental Mongue e antigo crítico do projeto de Eike Batista para a pacata cidade do Litoral Sul de São Paulo. Ele tocou nos pontos mais polêmicos da história, como a negociação direta entre os índios da Aldeia Piaçagüera, que ocupam a área do porto, e diretores da LLX, que teriam chegado a oferecer aos nativos cinco salários mínimos por mês durante um ano, condicionada a saída da terra para uma fazenda de Itanhaém, pertencente ao ex-prefeito de Peruíbe, Gilson Bargieri.

"Várias pessoas na platéia não sabiam desse detalhe sórdido, sempre é bom refrescar a memória de todos. Eu estou sofrendo um processo porque procuro os meios de comunicação para criticar tudo o que está, em meu ponto vista, acontecendo de forma errada. O Porto Brasil é um projeto absurdo que só vai servir e já está servindo para despertar a cobiça na cabeça das pessoas. Ainda por cima, já ouvimos nas conversas de canto que a Prefeitura de Peruíbe vai mexer no Plano Diretor da Cidade para permitir, legalmente, a construção do Porto Brasil. Sou contra isso e lutarei até o fim. Tomara que a terra seja homologada logo".

O evento também contou com a presença do deputado estadual Raul Marcelo (PSOL), que posicionou-se contra a construção do Porto Brasil sem o debate de idéias e a participação dos ambientalistas no processo. Ao público presente, ele reclamou da pouca transparência da LLX no assunto. Em sua opinião, "é preciso garantir o meio ambiente e uma política de desenvolvimento sustentável, que tanta gente fala, mas poucos conseguem tirar do papel".

Bruno Pinheiro, da ONG Ecosurfi, citou os problemas ambientais sofridos por outra empresa de Eike Batista, a MMX, no Norte do Brasil. PortoGente abordou o tema em uma entrevista exclusiva publicada recentemente com o ambientalista paraense e diretor do instituto de defesa do meio ambiente Peabiru, João Meirelles, citado por Bruno durante o debate. Ele fez comparações e reclamou da posição da empresa. "O que sofremos aqui eles sofrem no Norte. Alguma coisa está errada, precisamos defender os índios e a Mata Atlântica".

Em desenhos, um jeito divertido de ensinar consumo consciente

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Braço da Orion ativa os "Anticorpos de Gaia"

Em recente palestra o educador Joe Garcia trouxe aos professores de Itanhaém o que há de mais avançado em teorias pedagógicas , ilustrando seus ensinamentos com exemplos de ações de dentro e de fora do Brasil.

Agora voltamos ao assunto a fim de documentar o pioneirismo do ensino municipal de Itanhaém nessa área, através da apresentação de um projeto arrojado e talhado ao sucesso e à modificação de uma realidade preocupante da nossa população.

Estamos nos referindo ao PROGRAMA DE EA – Projeto Braço de Orion 001 – COMVIDA NA ESCOLA voltado para a educação ambiental .


A partir da observação atenta das imagens aqui publicadas, que detalham o desenvolvimento do trabalho, poderemos ter a exata noção do potencial desse projeto que conta com a assinatura de profissionais competentes, criativos e idealistas de diversas áreas

O Projeto de formação de Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola está articulando iniciativas locais; a proposta tem caráter piloto e objetiva expandir alcance para ano que vem.



Quase 50 alunos estão protagonizando a formação de COMVIDA – Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola Municipal Maria Aparecida Soares Amêndola, no Bairro Cabuçu, em Itanhaém.

A COMVIDA é um espaço dos alunos e para os alunos. Visa mobilizar o debate sobre as questões socioambientais da comunidade e enraizar práticas participativas em busca da melhoria da qualidade de vida sob os princípios de que “jovem educa jovem” e “jovem escolhe jovem”.



Por meio do Programa de Educação Ambiental – Projeto Braço de Orion 001, iniciativa do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de São Paulo com financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) para a gestão, jovens estão implementando COMVIDAS em escolas de cerca de 25 cidades do estado.

Em Itanhaém a execução do projeto é da Equipe Técnica de Educação Ambiental formada pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes , pelo Departamento de Meio Ambiente e da Secretaria de Agricultura.



Na Baixada Santista, participam também as cidades de Peruíbe, São Vicente e Guarujá. A gestão regional é do CJ Caiçara/REJUMA e o apoio na região é das ONGs Ecosurfi (Entidade Ecológica dos Surfistas), Camará – Centro de Pesquisa e Apoio à Infância e Adolescência e GREG (Grupo Ecológico Guaraú), da empresa Nação Ecológica e do Coletivo Educador Serra do Mar.

A proposta trabalhará a formação de agentes socioambientais mirins em cinco pilares metodológicos: reencantamento humano, empreendedorismo, educação ambiental, educomunicação e participação política.



O técnico da Secretaria de Educação de Itanhaém, André Barbosa, é um dos facilitadores do projeto. Segundo ele, “esta é uma proposta piloto que objetiva aprender com as experiências para atender mais escolas no ano que vem. Estamos adaptando a metodologia, estabelecendo diálogo com a grade curricular e a articulação com projetos já desenvolvidos”.

O Portal Flecha de Luz (www.flechadeluz.org) é a ferramenta educomunicativa para do Programa. Além de possibilitar às COMVIDAS um canal na WEB para a produção e publicação de conteúdos, permite que os jovens compartilhem experiências e conhecimentos localmente construídos, aprendendo também com as práticas alheias. “As novas condições impostas pelas mudanças ambientais e pela globalização fazem necessário que nós jovens desenvolvamos respeito pela vida e que dominemos as tecnologias de informação e comunicação. Ao mesmo tempo em que precisamos nos reconhecer como sujeitos da história, ter capacidade de concretizar idéias e valorizar a atuação em coletividades”, explica Bruno Pinheiro, da Ecosurfi e do CJ Caiçara/REJUMA.

SEMEANDO FORTALECIMENTO LOCAL

Um dos grandes potenciais da COMVIDA é a total possibilidade de interação com projetos já desenvolvidos nas escolas e comunidades. Na E.M. Maria Aparecida Soares Amêndola o professor de matemática Sérgio Batista da Costa há um ano coordena o Projeto Semear, que trabalha horta escolar com os fundamentos da agricultura urbana e orgânica. A iniciativa envolve as matérias de matemática, ciências, inglês e português de forma multidisciplinar.

“Os alunos querem ir pra horta toda hora. A horta é o centro organizador para as disciplinas, com caráter multidisciplinar. Relacionamos a prática aos conteúdos trabalhados em sala de aula”, fala o professor Sérgio. “A COMVIDA é uma parceira do Semear, pois na verdade são uma coisa só, uma fortalece a outra”, conclui.

Para uma das coordenadoras pedagógicas de ciclo II (5ª à 8ª séries) da Rede Municipal de Ensino de Itanhaém, Renata Luz Leite, a COMVIDA pode colaborar para atingir metas educacionais. “Os projetos políticopedagógicos visam melhorar tanto a carga de conteúdo como a aplicação dele no dia a dia, qualificando a formação cidadã dos alunos.

A COMVIDA está no início apenas, mas pode contribuir para que as escolas atinjam as metas de seus projetos políticopedagógicos”, afirma a coordenadora.

O Programa de Educação Ambiental – Projeto Braço de Orion 001 é gerido com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), tomados pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas. São parceiros estratégicos do Programa a REJUMA – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade, a REBEA Rede Brasileira de Educação Ambiental, REPEA – Rede Paulista de Educação Ambiental, REABS – Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista, Rede Paulista de Agendas 21 Locais e Rede de Agendas 21 do Litoral Paulista, Carta das Responsabilidades Humanas, Green Map System e GYAN Global Youth Action Network.

Mais informações acessar http://www.flechadeluz.org/
Fonte
iMaque / Comunicação GAIA – Grupo de Articulação, Interação e Ação
Conexão Braço de Orion
www.flechadeluz.org
Conexão Braço de Orion – www.flechadeluz.org
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É permitida a reprodução parcial ou total do conteúdo, menos para fins comerciais, desde que citada a fonte.

terça-feira, 27 de maio de 2008

I Encontro da Juventude pelo Meio Ambiente de Mato Grosso

Por: Amandita

Uma pequena e frágil semente alada flutua ao sabor do vento... Esta semente é símbolo da esperança e por onde passar, ela a levará, e onde germinar, fará com que muitas outras esperanças nasçam e floresçam.

Assim, o I Encontro da Juventude pelo Meio Ambiente de Mato Grosso, que acontecerá em Tangará da Serra - MT- Brasil, entre os dias 23 a 26 de julho de 2008, é uma semente que se lança da esperança, esperança de construirmos coletivamente um Mato Grosso, um Brasil e um mundo sustentável.

Programação contará com os trabalhos nos Eixos de Formação (Educação Ambiental, Educomunicação, Empreendedorismo, Fortalecimento Organizacional e Participação Política) e o Grupo de Discussão, que tratará de formular através de pesquisa prévia dos participantes, um Estado da Arte da sua região Ecossistemas, Bacias Hidrográficas e Sistemas Humanos (espaços urbanos, rurais e comunidades locais) para o que foi, como está sendo e como queremos, para que apartir deste, criemos um documento de orientação às ações do CJs locais existentes em Mato Grosso. E no último dia, contaremos com varias oficinas e vivências.

Qual a diferença entre as oficinas e as vivências? As oficinas buscam ensinar algo prático, quem participar delas irá aprender a construir algo relacionado às suas temáticas. Quanto as vivências, como o próprio nome diz, buscam fazer com que seus participantes vivenciem uma realidade diferente das suas.

Para mais informações, acesse: www.coletivomt.blogspot.com ou www.ufmt.br/gpea

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Seminário sobre vida marinha atrai centenas de pessoas em Santos

Por: Fama Assessoria / Fotos: Ecobservatório

O seminário “VIDA MARINHA – Desenvolvimento e Preservação dos Mares” reuniu mais de 400 pessoas no Salão Orquídea, do Parque Balneário Hotel, em Santos (SP), na ultima sexta-feira (16 de maio).



Estudantes e profissionais ligados às áreas de Oceanografia e Biologia estiveram em contato com cases de sucesso. A variedade de palestras e o ineditismo do seminário na região fizeram com que o público acompanhasse as apresentações até o fim.

Entre os palestrantes estava o artista plástico Wyland, que entregará o seu 98º Whaling Wall (mural) neste sábado, ao meio dia, no Aquário Municipal de Santos.


“Nossa responsabilidade, como meio de comunicação, é com o futuro. O seminário Vida Marinha e a vinda de Wyland a Santos têm a ver com o momento da cidade e sua vocação para o esporte, o turismo e a preservação”, afirmou o Diretor-Presidente da TV Tribuna, Roberto Clemente Santini.

A chefe regional do Ibama, Ingrid Oberg, falou sobre a importância de os moradores de regiões costeiras preservarem o ambiente marinho. “Nós, que vivemos à beira-mar, temos que ter a iniciativa sobre o que devemos fazer para ter um ambiente saudável. Precisamos discutir”.

Do prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, veio a promessa de alterações gradativas no Aquário Municipal da Cidade, hoje o segundo parque mais visitado do Estado de São Paulo.


“As mudanças tornarão o Aquário não somente um local de lazer, como também de pesquisa científica. Santos é uma cidade portuária preocupada com a preservação marinha e com o aquecimento global”.

A primeira palestra do dia foi apresentada por Wyland, artista plástico norte-americano e Presidente da Wyland Foundation, instituição sem fins lucrativos com o objetivo de conscientizar sobre a preservação da vida oceânica.
“Temos dez anos para salvar o planeta, para (buscar) o renascimento ambiental. Essas pessoas (estudantes presentes no auditório) fazem parte da geração responsável por isso. Aprendam, estudem e dividam o seu conhecimento. Depois, ajam”.

Sobre o trabalho que encerrou nesta sexta-feira e será inaugurado no sábado no Aquário de Santos – o 98º mural que retrata animais da fauna marinha em locais públicos – Wyland disse que, quando as pessoas vêem uma beleza, elas passam a querer preservar. Essa é a motivação dele para a realização desse tipo de trabalho.


“Essa cidade (Santos) depende de um mar saudável. Me sinto orgulhoso de estar aqui. Esse Aquário é lindo e muito importante. Foi um aquário que me inspirou e ele continuará inspirando muita gente”.

Já Roberto Vámos, Diretor-Presidente da Surfrider Foundation Brasil, disse que “o mar é a mãe de toda a vida no planeta”. A Surfrider é uma organização internacional, criada por surfistas, mas “aberta á participação de todos” e possui quatro pilares de sustentação: conservação, ativismo, pesquisa e educação.
O palestrante falou da importância de se fazer pesquisas que dêem suporte à preservação. “Há novas tecnologias no tratamento de lixo e esgoto que não estamos usando até por falta de informação”.


Vámos destacou ainda o surgimento de zonas mortas (áreas sem oxigênio) em várias partes do oceano, devido à descarga de nutrientes (como, por exemplo, o esgoto) e a proliferação de algas nocivas e bactérias.

“Muitas praias não são freqüentadas porque as pessoas não conseguem respirar, devido às toxinas levadas pelo vento. É um problema de saúde. Deveríamos pensar na reutilização da água do esgoto ao invés de lançá-lo”.
Entre os dados alarmantes divulgados na palestra, está a de que existem cerca de 18.000 pedaços de plástico por m2 nos oceanos, de acordo com a ONU. Mais de 1 milhão de aves e 100.000 mamíferos marinhos morrem por ano ao ingerir plástico.

Pedaços microscópicos do material também atuam como um imã que atrai produtos tóxicos ou cancerígenos. O peixe, ao ingerir o plástico se contamina. No entanto, por vezes, quem está na ponta desta cadeia alimentar é o homem.
Para Marina Medina, jornalista e coordenadora do Núcleo de Jornalismo Ambiental de Santos, o seminário foi oportuno. “É importante o debate sobre o mar enquanto ecossistema. Vemos seminários sobre pesca e porto que tratam do mar somente enquanto recurso. Gostei das palestras de Wyland e da Surfrider porque eles disseram que se não conservarmos a terra não conservaremos o mar”.

Berenice Gallo, Coordenadora Regional da Fundação Pró-Tamar – base Ubatuba, afirmou que nem sempre o grande vilão dos oceanos é aquele momentâneo que causa um grande impacto. O problema para ela é crônico e depende da revisão dos hábitos diários de consumo dos seres humanos para melhorar.
Berenice contou a história do Projeto Tamar e da Fundação Pró-Tamar – ONG privada sem fins lucrativos, instituída como de utilidade pública federal.

Há 25 anos, o Tamar, com suas áreas de desova, protege fêmeas e ninhos de cinco espécies de tartarugas marinhas. “A tartaruga é um animal com um tempo longo de vida, mas que estava sumindo”.

O Pró-Tamar conta com a parceria de pescadores voluntários. Dessa forma, todas as tartarugas que são capturadas, por engano, são medicadas e cadastradas, como em um censo.

Outra ferramenta importante para a preservação das tartarugas é a troca do anzol, para um de formato circular. A captura do animal, segundo Berenice, é prejudicial não só para as espécies, como para os pescadores que não as tem como alvo.

Andrea Maranho, Diretora-Presidente da ONG Gremar, afirma que os animais são os “sentinelas do mar”, pois mostram como está a saúde dos oceanos. Os principais motivos para o encalhe das espécies são os fatores naturais (como ciclones), doenças e intoxicação. O Cremar já atendeu tartarugas e pingüins capturados incidentalmente. “Temos de pensar em áreas de restrição de pesca em nosso gerenciamento costeiro”.

O veterinário do Aquário de Santos, Gustavo Henrique Pereira Dutra, mostrou como é feito o tratamento de tartarugas no parque, além de fotos de animais com problemas de saúde e até de alguns que chegaram a falecer.

Ele destacou também os recursos disponíveis no equipamento público para atender os animais que encalham: exames bioquímicos, operações e necropsia. Radiografias são efetuadas em uma universidade da cidade, por meio de parceria.
“O seminário é bastante válido porque o ser humano precisa ter consciência de que sua atitude vai refletir no ambiente e em sua qualidade de vida. Por se tratar de minha área de atuação, a palestra do veterinário do Aquário, Gustavo, teve muita relevância para enriquecer meus conhecimentos”, disse a veterinária Thayana Evangelista.

O Diretor Industrial da Dow Guarujá, Climério Pinto, apresentou os cases Mangue Limpo e Embaixadores do Meio Ambiente. O primeiro é fruto de uma parceria com a Universidade Santa Cecília para que estudantes de Biologia conheçam o mangue – um ecossistema muito rico em diversidade biológica – e façam a catalogação de espécies encontradas.

Já os Embaixadores do Meio-Ambiente é uma parceria inédita na América Latina com a Ocean Futures Society, de Jean-Michel Cousteau, que visa educar crianças e jovens. O programa está presente em 14 países, e terá iniciada as atividades no Brasil em julho deste ano.

Durante uma semana, os estudantes de 5ª a 8ª série ficarão hospedados em bangalôs próximos à planta industrial da indústria química. Lá, farão o plantio e replantio de mudas nativas, terão contato com a comunidade que mora próximo ao mangue, além da observarem o ecossistema.

De acordo com a presidente do Ocean Futures Society no Brasil, Leda Bozacyan, trata-se de educação ambiental com atividades divertidas.
José Truda Palazzo Jr, Presidente do Projeto Baleia Franca, explicou todos os esforços para salvar a espécie que, em 1602, já sofria com a caça predatória. “É uma espécie dócil, fácil de matar, e na época da reprodução vem para perto da costa. Ela dava aos pescadores um bom rendimento de gordura”.

Somente em 1935, foi proibida a caça por meio de tratados internacionais. No entanto, a prática ocorria no Brasil até 1973. A espécie não foi mais encontrada no País até agosto de 1982, quando foi “redescoberta” em Santa Catarina.
Começou, então, o trabalho do Projeto Baleia Franca, que cataloga as baleias avistadas. A sede da instituição, em Santa Catarina, recebe a visita de estudantes, especialmente por conta de seu laboratório.

Outro atrativo é o turístico, já que muitos visitantes se informam sobre as baleias – sobre onde estão e quando vão parecer. Trata-se de um fomento também para o desenvolvimento do comércio e da hotelaria locais.
“Não temos uma política pública de fazer dinheiro com conservação. Mergulho traz dinheiro e educação ambiental atrai turistas”, disse Palazzo Jr.

Mabel Augustowski, Coordenadora do Projeto Baleia de Bryde, iniciado no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, em 2001, destacou as características dessa espécie, que costumava surgir com mais freqüência em épocas específicas.
“Hoje é mais difícil falar em estações do ano bem definidas. Esforços em observação são feitos fora da época de primavera e verão (quando apareciam mais), devido às mudanças climáticas e a outros eventos, como os terremotos”.
O biólogo e professor Diego Araújo de Freitas, ficou satisfeito com o evento. “Achei muito bom o encontro. As pessoas deixam de lado a discussão sobre o mar ao se importar mais com as florestas. Seria interessante que houvesse mais encontros como esse. O apoio das universidades é fundamental, pois se cria outro espaço para discussão e ampliação do conhecimento”.

O seminário “VIDA MARINHA – Desenvolvimento e Preservação dos Mares” é uma iniciativa da TV Tribuna, com apoio da revista Alma Surf, patrocínio do Grupo Rodrimar e Terracom, realização da Una Eventos. Já a vinda de Wyland à Cidade é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Santos, TV Tribuna e Revista Alma Surf, com patrocínio do Grupo Rodrimar.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Carta da "Ministra" Marina Silva na Integra


Caro presidente Lula,

Venho, por meio desta, comunicar minha decisão em caráter pessoal e irrevogável, de deixar a honrosa função de Ministra de Estado do Meio Ambiente, a mim confiada por V. Excia desde janeiro de 2003. Esta difícil decisão, Sr. Presidente, decorre das dificuldades que tenho enfrentado há algum tempo para dar prosseguimento à agenda ambiental federal.

Quero agradecer a oportunidade de ter feito parte de sua equipe. Nesse período de quase cinco anos e meio esforcei-me para concretizar sua recomendação inicial de fazer da política ambiental uma política de governo, quebrando o tradicional isolamento da área.

Agradeço também o apoio decisivo, por meio de atitudes corajosas e emblemáticas, a exemplo de quando, em 2003, V. Excia chamou a si a responsabilidade sobre as ações de combate ao desmatamento na Amazônia, ao criar grupo de trabalho composto por 13 ministérios e coordenado pela Casa Civil. Esse espaço de transversalidade de governo, vital para a existência de uma verdadeira política ambiental, deu início à série de ações que apontou o rumo da mudança que o País exigia de nós, ou seja, fazer da conservação ambiental o eixo de uma agenda de desenvolvimento cuja implementação é hoje o maior desafio global.

Fizemos muito: a criação de quase 24 milhões de hectares de novas áreas de conservação federais, a definição de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade em todos os nossos biomas, a aprovação do Plano Nacional de Recursos Hídricos, do novo Programa Nacional de
Florestas, do Plano Nacional de Combate à desertificação e temos em curso o Plano Nacional de Mudanças Climáticas.

Reestruturamos o Ministério do Meio Ambiente, com a criação da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e do Serviço Florestal Brasileiro; com melhoria salarial e realização de concursos públicos que deram estabilidade e qualidade à equipe. Com a completa reestruturação das equipes de licenciamento e o aperfeiçoamento técnico e gerencial do processo. Abrimos debate amplo sobre as políticas socioambientais, por meio da revitalização e criação de espaços de controle social e das conferências nacionais de Meio Ambiente, efetivando a participação social na elaboração e implementação dos programas que executamos.

Em negociações junto ao Congresso Nacional ou em decretos, estabelecemos ou encaminhamos marcos regulatórios importantes, a exemplo da Lei de Gestão de Florestas Públicas, da criação da área sob limitação administrativa provisória, da regulamentação do art. 23 da Constituição, da Política Nacional de Resíduos Sólidos, da Política Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais. Contribuímos decisivamente para a aprovação da Lei da Mata Atlântica.

Em dezembro último, com a edição do Decreto que cria instrumentos poderosos para o combate ao desmatamento ilegal e com a Resolução do Conselho Monetário Nacional, que vincula o crédito agropecuário à comprovação da regularidade ambiental e fundiária, alcançamos um patamar histórico na luta para garantir à Amazônia exploração equilibrada e sustentável. É esse nosso maior desafio. O que se fizer da Amazônia será, ouso dizer, o padrão de convivência futura da humanidade com os recursos naturais, a diversidade cultural e o desejo de crescimento. Sua importância extrapola os cuidados merecidos pela região em si, e revela potencial de gerar alternativas
de resposta inovadora ao desafio de integrar as dimensões social, econômica e ambiental do desenvolvimento.

Hoje, as medidas adotadas tornam claro e irreversível o caminho de fazer da política socioambiental e da economia uma única agenda, capaz de posicionar o Brasil de maneira consistente para operar as mudanças profundas que, cada vez mais, apontam o desenvolvimento sustentável como a opção inexorável de todas as nações.

Durante essa trajetória, V. Excia é testemunha das crescentes resistências encontradas por nossa equipe junto a setores importantes do governo e da sociedade. Ao mesmo tempo, de outros setores tivemos parceria e solidariedade. Em muitos momentos, só conseguimos avançar devido ao seu acolhimento direto e pessoal. No entanto, as difíceis tarefas que o governo ainda tem frente sinalizam que é necessária a reconstrução da sustentação política para a agenda ambiental.

Tenho o sentimento de estar fechando o ciclo cujos resultados foram significativos, apesar das dificuldades. Entendo que a melhor maneira de continuar contribuindo com a sociedade brasileira e o governo é buscando, no Congresso Nacional, o apoio político fundamental para a consolidação de tudo o que conseguimos construir e para a continuidade da implementação da política ambiental.

Nosso trabalho à frente do MMA incorporou conquistas de gestões anteriores e procurou dar continuidade àquelas políticas que apontavam para a opção de desenvolvimento sustentável. Certamente, os próximos dirigentes farão o mesmo com a contribuição deixada por esta gestão. Deixo seu governo com a consciência tranqüila e certa de, nesses anos de profícuo relacionamento, temos algo de relevante para o Brasil.

Que Deus continue abençoando e guardando nossos caminhos.

Marina Silva"

terça-feira, 13 de maio de 2008

Ministra Marina Silva entrega pedido de demissão a Lula

A ministra Marina Silva (Meio Ambiente) entregou nesta terça-feira o seu pedido de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A integrantes de sua equipe, que ela reuniu hoje de manhã, a ministra disse que não existe a possibilidade de recuar e permanecer no cargo, que ocupa desde o primeiro dia do primeiro mandato de Lula.

Marina vinha entrando em conflitos com outros ministérios, como a Casa Civil e a Agricultura, em casos e questões que opõem proteção ambiental a interesses econômicos.

O mal-estar entre Marina Silva e Dilma Rousseff (Casa Civil) começou em julho do ano passado, por conta das negociações em torno do edital para as concessões do leilão das usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira (RO). O impasse teve início com a cobrança do presidente Lula por mais agilidade nas licenças ambientais concedidas pelo Ministério do Ambiente.

Após desentendimentos, o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) concedeu licença prévia para as hidrelétricas serem construídas, mas estabeleceu uma série de regras.

Para Dilma, o argumento era econômico e técnico: as usinas produzirão 6.450 MW --a maior obra de energia do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Marina argumentava, por outro lado, que as hidrelétricas só podem sair do papel se ficasse constatado que não iriam trazer prejuízos ambientais à região.

Com o ministro Reinhold Stephanes (Agricultura), o desentendimento girava em torno do plantio de cana. Para Marina, Stephanes incentiva o plantio de cana em áreas degradadas da Amazônia, do Pantanal e da mata atlântica.

Em entrevista à Folha, Stephanes afirmou que "foi mal interpretado", quando citou Roraima como uma possibilidade de plantio de cana. Nessa área a que ele se referia, segundo o próprio ministro, haveria apenas savana. "Há milhares de anos."

"Deram uma interpretação diferente. Falei em incentivar plantio em áreas e pastagens degradadas, não no bioma", disse.

Servidores

Marina também enfrentou problemas com os servidores do Ibama, insatisfeitos com a divisão do órgão e com a criação do Instituto Chico Mendes.

Para protestar contra a criação do órgão, os servidores do Ibama fizeram uma greve, que foi criticada publicamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte: Folha Online

segunda-feira, 12 de maio de 2008

III CNMA - Coletivos Educadores em Ação



Homenagem aos participantes da III Conferência Nacional de Meio Ambiente, onde foram aprovadas 650 propostas relacionadas a educação ambiental que devem permear os trabalhos de enfrentamendo das Mudanças Climáticas no Brasil.

Parabéns pela mobilização e pela ação!

sábado, 10 de maio de 2008

Recado da Ministra Marina Silva aos Coletivos Educadores


Circulando pelo corredores da III CNMA, a ministra Marina Silva parou para fotografias e ainda teve tempo de dar um recadinho aos coletivos educadores, sobre o seu papel no processo de enfrentamento das mudanças climáticas:
"Vocês são fortes em mobilização local, pensando políticas nas atividades do cotidiano. Lembrem-se sempre que o compromisso não pode ficar apenas nas palavras, mas se fortalecer nas atitudes!"(foto: Cris Telles/MMA)
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Recorde de jovens marca a III CNMA

Por: João Malavolta / Ecobservatório

Entre os avanços conquistados na III CNMA está à qualificação e a credibilidade do Movimento de Juventude e Meio Ambiente articulado pela Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentábilidade (REJUMA) e pelos Coletivos Jovens de Meio Ambiente (CJ’s), que nessa edição da conferência contou coma a participação de aproximadamente 20 delegados eleitos pelos estados e mais de 70 “jovens” que se reconheceram como “Jovens”.

A REJUMA é uma rede que surgiu para unificar os Coletivos Jovens e a sua relação com os CJ’s está na origem do movimento, no entanto o a Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade, atualmente está mais politizada pela sua força ideológica e por sua articulação nacional, que congrega jovens espalhados por todo o território brasileiro. Já os Coletivos Jovens de Meio Ambiente, se articulam nacionalmente seguindo uma tendência regional dentro do trabalho nas bases sociais, que envolve as comunidades locais.


Representando a REJUMA desde o início dos trabalhos, Rangel Artur faz uma avaliação do trabalho da rede em seus 5 anos de existência, e conclui que após essa conferência a participação dos jovens na conferência adulto dá força ao movimento. “Para a REJUMA internamente é um passo para um novo momento, porque agora vai haver mais interesse interno e externo envolvido”.

Vitórias do Movimento de Juventude e Meio Ambiente

A partir do enraizamento das idéias que movem a REJUMA e os CJ’s muitos avanços estão sendo conquistados no âmbito nacional.


Durante a Conferência Nacional de Juventude realizada em abril de 2008, que entre as 22 propostas encaminhadas, a proposta que trata da Política Nacional de Juventude e Meio Ambiente teve um número expressivo de votos e ficou com a 4º posição entre as mais votadas.

Com isso o projeto da criação da política nacional para a juventude chegou com força na III CNMA, sendo objeto de encaminhamento da juventude através de uma Moção e de uma proposta implementada dentro das proposições do grupo do eixo temático “Educação e Cidadania Ambiental”.

A questão está inserida para aprovação da plenária final da conferência que desta maneira oficializada a necessidade do apoio do Governo ao Programa Nacional de Juventude e Meio Ambiente.

Segundo Artur, com essa proposta iremos consolidar todo o nosso trabalho. “Essa política de juventude deve ser incluída no PPA (Planejamento Pluri Anual) do Governo para subsidiar e dar sustentabilidade ao movimento, e que envolva os jovens nos processos de planejamento, elaboração, execução e avaliação das ações dessa política”.

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sexta-feira, 9 de maio de 2008

Revista Agenda 21 e Juventude é lançada na III CNMA

Por: João Malavolta / Ecobservtório

Foi lançada durante a III CNMA a 2º edição da revista “Agenda 21 e Juventude”, que foi um trabalho elaborado por jovens de todo o Brasil que fazem parte do movimento de juventude e meio ambiente. O lançamento da publicação foi uma das formas de consolidar os resultados das reflexões que a juventude brasileira vem construindo sobre a temática Agenda 21.


A reunião para apresentar a revista aos jovens contou com a presença do Secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Hamilton Pereira, também esteve presente na mesa a Coordenadora-Geral de Educação Ambiental / SECAD - MEC, Rachel Trajber e Karla Monteiro Matos, Coordenadora da Agenda 21 / DCRS / SAIC / MMA.


Em sua fala inicial Rachel Trajber comentou sobre as ações do movimento em lutar pelos direitos de participação em processos que envolvam diretamente as juventudes. “Os jovens estão ampliando cada vez mais os seus espaços e esparramando o debate sobre a questão ambiental pelo Brasil, desta forma estão tecendo redes que crescem e se consolidam em ações e projetos”.

Representando os Coletivos Jovens de Meio Ambiente (CJ) e a Rede de Juventude pelo Meio Ambiente e a Sustentabilidade (Rejuma), compuseram a mesa, a cearense Rebeca Raso, o goiano Jorge Augusto e a maranhense, Elineusa Silva.

Para representar parte do pensamento da juventude os jovens que tiveram seus textos selecionados enfocaram em suas matérias as questões que dizem respeito aos meios de enfrentar a crise ambiental atual.


A representante da REJUMA pelo estado do Maranhão, Elineusa Silva, no uso da palavra destacou a necessidade da criação de oportunidades para que os jovens desenvolvam o seu trabalho. “A juventude pode fazer e acontecer, mas ela precisa de oportunidades, pois falar de juventude é falar em acreditar na mudança”.


A revista Agenda 21 e Juventude com a sua 2º edição se torna mais um espaço para o enraizamento da militância e participação juvenil nas questões públicas e reforça o entendimento de que os jovens são atores sociais de transformação.

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As Caras do Brasil na III CNMA

Por: João Malavolta / Ecobservatório

O processo de construção coletiva de propostas que devem integrar as demandas oriundas da sociedade sobre qualquer questão, somente se legitimam com as diversas correntes dentro do pensamento individual produzindo efeito coletivo, quando as idéias se convergem em considerações, e essas em ação.


A III CNMA está sendo esse espaço, se observado a SOCIODIVERSIDADE presente no evento a qual congrega os mais variados setores da sociedade.

Para mostrar essa colcha étnica, registramos alguns retratos dos atores nacionais que estão representando as suas regiões e mostrando a verdadeira "cara" do Brasil.

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quinta-feira, 8 de maio de 2008

III CNMA é aberta em Brasilia

Por: João Malavolta / Ecobservatório

“Não estamos inventando o caminho e sim uma nova forma de caminhar”. Com essa frase na noite de ontem (07/05) foi aberta oficialmente a III Conferência Nacional de Meio Ambiente pela Ministra Marina Silva, que com um discurso acalorado foi aplaudida de pé por mais de 3 mil pessoas que lotaram o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.



Em uma cerimônia que não teve a presença do presidente da republica Luiz Inácio Lula da Silva, mas contou com 11 ministros de estado presentes, a tonica dos discursos deram um enfoque especial a necessidade de políticas publicas na área ambiental que sejam cumulativas e não apenas plataformas políticas partidárias.



Representando o Presidente, o Secretário-geral da presidência, Luiz Dulce, destacou o conceito prático da democracia participativa que norteia esse governo. “Assim como diz a constituição esse processo de participação publica que se da através das conferências é o fortalecimento das instituições e uma conquista da sociedade”. Segundo Dulce a III CNMA já é um grande avanço na sustentabilidade sócio-política. “Todas as conclusões tomadas aqui devem ser um compromisso de governo e uma garantia legitima de diálogo e conhecimento da população”, ressalta.



A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi a mais enfática em seu discurso, e aproveitou a oportunidade para fazer um balanço dos 5 anos e 4 meses desse governo. De acordo com a Ministra, o que mais foi criado nessa gestão foram espaços qualificados de participação social. “Diretrizes de controle e participação são mecanismos que estão sendo aprimorados e ampliados por nós em todas as ações do ministério”. Ela foi incisiva falando dos princípios da responsabilidade comum, porém diferenciada quando se fala de mitigação das questões amabientais. “Não podemos querer que o individuo tenha as mesmas responsabilidades das empresas”.



Ao fechar o seu discurso, Marina enalteceu a importância dos ambientalistas e dos índios. “Os ambientalistas são os que mais podem fazer pelo meio ambiente e a maior conservação ambiental que podemos ter é por meio da demarcação das terras indígenas, conclui.



Show

Após a cerimônia os convidados puderam acompanhar um show com o músico Almir Sater.





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III CNMA / Abertura

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Oficina sobre Mudanças Climáticas marca o início da III CNMA

Por: João Malavolta / Ecobservatório

A III Conferência Nacional de Meio Ambiente já começou para os profissionais de comunicação que estão em Brasília para o evento.

Na tarde de hoje (07/05) foi oferecida uma oficina sobre: Mudança do Clima e a Mídia, na qual estavam presentes os jornalistas dos principais estados brasileiros que acompanham a questão ambiental.



A oficina teve o seu inicio por voltas das 14hs e contou na mesa de abertura com a presença de Hamilton Pereira, Secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) e que também é coordenador da IIICNMA. Outro membro da mesa foi o Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal, Romário Schettino.



O propósito da oficina foi o de possibilitar um maior entendimento junto aos profissionais da imprensa sobre as questões referentes às mudanças climáticas.

Para o Secretário de Articulação, essa oficina é uma oportunidade para oferecer contextos. “Temos o papel de alargar os horizontes do debate sobre questões climáticas a todos os integrantes do processo”.



Durante a sua explanação o Secretário enalteceu o papel da Conferência como mecanismo de participação popular. “Esse é um processo da construção da experiência democrática onde a população esta podendo apontar as suas sugestões sobre as mudanças climáticas, pois só pode resolver o problema quem sente o problema”, concluiu.

Para fortalecer o entendimento do tema e suas variantes entre os profissionais que irão cobrir a conferência foram convidados dois especialistas no assunto.

O primeiro convidado a discorrer sobre a questão foi Guilherme Canela, que é cientista político e coordenador de Relações Acadêmicas e Pesquisas da Agência de Noticias dos Direitos da Infância (ANDI), e que foi responsável pelo trabalho que analisou a cobertura da imprensa brasileira sobre mudanças climáticas.



Segundo a pesquisa apresentada e que foi realizada no período de 2005 a 2007 e que acompanhou 50 jornais por todo o país apreciando 997 textos com conceitos sobre mudanças climáticas, foi possível criar um diagnóstico de como os veículos levam a notícia aos leitores e quais são os critérios do valor dessas notícias.

De acordo com o pesquisador o aumento da divulgação de notícias sobre as mudanças climáticas se vale de datas relevantes. “Com os fenômenos naturais globais que se intensificaram no final do ano de 2005 com a passagem do furacão Katrina nos EUA e logo em seguida o lançamento do filme do Al Gore, que provocou uma revisão de conceitos sobre meio ambiente, a mídia deu abertura a esse espaço na pauta, mas baseado no factual e não nos processos em que se deve entender causas e efeitos”.

Para Canela, existe muita superficialidade na cobertura. “Dessa maneira que as informações são passadas fica claro que préentende-se que o público conhece sobre o assunto, o que de fato não é verdade”. “Ainda esta faltando um olhar mais atento sobre as causas, pois os riscos não apontam os responsáveis pelas transformações e incertezas que já estamos passando”.

A fala final da oficina foi apresentada por Roberto Kishinami que é consultor do Ministério do Meio Ambiente e especialista em Planejamento Energético e Fontes Renováveis de Energia, além de ser Mestre em Física pela Universidade de São Paulo (USP).

Kishinami iniciou a sua apresentação, Mudanças Globais do Clima: uma história em andamento, com um painel sobre aquecimento global e trouxe algumas variantes do caso no mundo e foi enfático em dizer que se a redução da emissão dos gazes que provocam os efeitos que alteram o clima não forem diminuídas em escala global os seres Humanos passarão por dificuldades. “Caso as reduções não forem possíveis, o sistema climático “sairá dos trilhos”, ou seja, irá para algum lugar que a ciência atual não é capaz de predizer”.



Um ponto relevante que foi colocado no seu discurso é a forma de aplicar os meios já existentes de enfrentamento das mudanças climáticas. “Utilizar da participação do publico em esferas locais, regionais como as Agendas 21 já auxiliam no trabalho de adaptação a esse processo de incertezas climáticas que já esta em curso”, finaliza.


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III CNMA / Oficina Imprensa

Direto da Capital nacional do debate ambiental

Por: João Malavolta / Ecobservatório

Nesses próximos dias estaremos “ecobservando” tudo o que vai acontecer durante a III Conferência Nacional de Meio Ambiente que se inicia hoje em Brasília às 19hs, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães e vai até o próximo sábado.


Para dar suporte a essa cobertura a “teia virtual verde” foi armada. Irão fazer parte dessa rede colaborativa de informações os blogs:
coletivoseducadores, enraizasp, educomverde e o ecobservatório.



Através da “ecobservação” será relatado e divulgado os principais fatos e acontecimentos dos próximos quatro dias de conferência, a qual nessa terceira edição irá tratar de uma das principais preocupações da humanidade: as Mudanças Climáticas.



O desafio dessa cobertura será o de repercutir informações para os Coletivos Educadores do País e seus representantes, dessa maneira buscando fortalecer o exercício do olhar educomunicativo.



Nosso primeiro compromisso será hoje às 14hs no salão do Centro de Convenções, onde haverá uma palestra para os profissionais de comunicação sobre “Mídia e Meio Ambiente”.

Galeria de Fotos:

III Conferência Nacional de Meio Ambiente

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