Reportagem aponta que 38 empresas emissoras de grande quantidade de gases-estufa contribuíram com um total de R$ 60,8 milhões para campanhas políticas nas eleições de 2006 no Brasil.
De acordo com a reportagem, não há como estimar se essas contribuições de campanha estão ligadas à legislação sobre a mudança climática, mas elas são capazes de influenciá-la. O inventimento das indústrias intensivas em carbono ajudou a eleger metade da comissão da Câmara dos Deputados que está considerando mudanças no Código Florestal.
Dos 719 candidatos que receberam dinheiro dessas empresas, mais da metade (51,3%) é composta por políticos dos Estados. Parlamentares federais correspondem a 48% da soma. O presidente Lula também está entre os que receberam doações.
Do total das contribuições, 37% vem da indústria do aço, encabeçada pela Gerdau, com quase R$ 11 milhões. Doações da indústria de papel e celulose, em especial da Aracruz, correspondem a 26% do total arrecadado nas campanhas.
Emissão de CO2
Cada brasileiro é responsável pela emissão de 10 toneladas de gás carbônico (CO2) por ano, em média. O número é duas vezes maior do que a média mundial, segundo a Rede-Clima, ligada ao Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
A meta é de que a média mundial de emissão de CO2 seja de 1,2 tonelada por ano até 2050, para que a temperatura global não aumente 2ºC. No Brasil, a meta de redução dos gases é de 36,1% a 38,9%, até 2020.
Fonte: www.uol.com.br
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