segunda-feira, 29 de junho de 2009
Compujob lança computador ecológico

A arquitetura do Eco Focus foi principalmente projetada para economizar energia. O computador consome 60w em máximo uso do processamento. No modo hibernação, o número chega próximo a zero. Computadores normais consomem em média 140w, podendo chegar a 400w em uso total do processamento. Outro diferencial é o processador VIA C7®-D – primeiro componente para PC sem a presença de carbono.
– Pensar e refletir sobre questões ambientais é importante, mas é necessário investir em estratégias como esta para resolver os problemas que também são nossos – enfatiza a Diretora da Compujob, Adriane Lengler.
Ao contrário da maioria dos produtos ecologicamente corretos, o custo de aquisição do Eco Focus também é mais baixo. Isto é possível porque seus componentes priorizam a redução da energia e não o desempenho da máquina. Um PC com 1 Gb de memória custa R$ 699.
O lançamento é mais um produto da Focus - a marca própria dos computadores da Compujob. Os modelos dessa linha já foram testados por algumas das melhores revistas especializadas na área de tecnologia, obtendo como resultados: excelente conjunto, performance e atualização tecnológica dos desktops.
Eco Focus utiliza processador sem a presença de carbono
O Eco Focus utiliza o processador VIA C7®-D – primeiro componente para computador do mundo sem a presença de carbono. Para cada processador comercializado, a VIA – empresa parceira da Compujob – conta com a ajuda de ambientalistas que calculam a eletricidade utilizada durante toda a vida útil do produto, estimada em três anos. Deste período, a VIA calcula quanta emissão de CO2 será liberada no ambiente e ajuda organizações em projetos como: reflorestamento e iniciativas que promovem o uso de energia alternativa.
Consumindo apenas 20W de energia no máximo, o processador VIA C7®-D também define novos padrões na operação desempenho por watt e permite o uso de componentes mais econômicos em termos de energia como fontes de alimentação e ventiladores, facilitando a criação de desktops comerciais bem mais acessíveis. O processador é baseado no econômico formato NanoBGA2 que mede apenas 21mm x 21mm e é escalável de 1.5GHz a 1.8GHz.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Interessante: DADOS SOBRE O PLANETA

quarta-feira, 24 de junho de 2009
Vem aí o VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental

O evento acontecerá de 22 a 25 de julho deste ano no campus da Praia Vermelha, da UFRJ. O endereço da universidade é Avenida Pasteur, 250, no bairro da Urca, no Rio de Janeiro/RJ.O Coordenador do VI Fórum, o educador ambiental Declev Dib-Ferreira, estima a participação de mais de 4 mil participantes inscritos. Acontecerão, durante os 4 dias, cerca de 60 minicursos e oficinas, 10 mesas-redondas, 20 Jornadas Temáticas, Encontros paralelos, lançamentos de livros, show musicais, festivais de cinemas, apresentação de pôsteres e o lançamento do número 4 da Revista Brasileira de Educação Ambiental.
Responsável pela organização da programação, construída coletivamente com os membros da REBEA e redes e coletivo parceiros, a educadora Jacqueline Guerreiro informa que este fórum terá algumas atrações inovadoras como o VI Fórum Virtual, espaço onde se organizarão Fóruns de Discussão, o Espaço Ecumênico e o Espaço Semente com atividades educativas para crianças. Ocorrerá encontros importantes como o Encontro Comunitário de Educação Ambiental, organizado pela Federaçãovde Associações de Moradores e a Associação de Favelas do RJ, o
Encontro das Salas Verdes e o Encontro de Coletivos Educadores.
O Fórum também conta com o apoio da ABRACO – Associação Brasileira de Rádios Comunitárias que transmitirá ao vivo do Fórum para cerca de 100 rádios comunitárias.
O Fórum também se configurará como um espaço de diálogo entre a REBEA e demais redes ambientais, como a ANAMMA, a Rede Brasileira de Agendas 21 Locais ,Rede da Juventude pelo Meio Ambiente, Rede de JustiçaAmbiental, Rede Ecossocialista,Rede Brasileira de Informação Ambiental (REBIA) , Rede de Educomunicação Ambiental ( REBECA), Fórum Brasileiro de Ongs e Movimentos Sociais, APEDEMA-RJ, e o Movimento Nacional de Catadores.
Integrantes dos Colegiados Ambientais do SISNAMA, das Comissões Organizadores Estaduais da Conferência Nacional de Meio Ambiente e Conferência Infanto-Juvenil de Meio Ambiente estarão organizando atividades e educadores ambientais de Angola e da América Latina estarão presentes.
O endereço do site é http://forumearebea.org
A secretaria Executiva do evento está sob a responsabilidade do Instituto Baía de Guanabara (IBG) e maiores informações podem ser conseguidas através do site ou do email viforum@baiadeguanabara.org.br
terça-feira, 23 de junho de 2009
"Aliança dos Surfistas propõe catalizar propostas pela sustentabilidade
A “Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade” foi lançada em Ubatuba, no dia 18 de junho, durante o seminário "Nas Ondas da Sustentabilidade". A atividade, que integra o Programa Surfe Sustentável, da Entidade Ecológica dos Surfistas (Ecosurfi), foi realizado em parceria com a Associação Ubatuba de Surf (AUS) e Prefeitura Municipal de Ubatuba por meio da Secretaria de Meio Ambiente.
A proposta traz o conceito de “responsabilidades humanas” como fio condutor dos debates sobre o papel do surfista na sociedade contemporânea, que encara o desafio de enfrentar e se adaptar às mudanças ambientais globais. Traz também a idéia de que estão no nível local as possibilidade mais coerentes de elaborar estratégias e intervir com praticidade nos acordos políticos que causam os conflitos socioambientais. Para o dirigente da
“A atitude individual é importante na resolução da crise ambiental que vivemos, as escolhas pessoais são fundamentais. Mas não podemos deixar de lado a
Propostas ubatubenses
Durante o seminário em Ubatuba, diversos segmentos do surfe interagiram. Participaram fabricantes de pranchas, representantes da prefeitura, da CETESB, ONGs locais e surfistas amadores e profissionais, entre eles o top do Super Surf e atual campeão paulista profissional, Saulo Junior, o ex-Top do WQS, Tadeu Pereira e Narciso Oliveira, ambos também campeões paulista de surf profissional, além do embaixador do surfe de Ubatuba, Zecão.
Segundo o ex-surfista profissional, Tadeu Pereira, a partir das pequenas ações é possível melhorar o lugar que vivemos e cuidar da qualidade do sistema costeiro. "Se cada um no seu dia a dia fizer coisas pequenas, atitudes simples como não poluir a praia e orientar as pessoas sobre o respeito que ela merece, já estará contribuindo para a mudança".
Emergiram questões como os impactos provocados pelos eventos de surfe nas praias e comunidades
Entre as propostas, surgiram idéias como formar um grupo de trabalho para elaborar critérios para os campeonatos de surfe e a criação de uma comissão para construir, em parceria com a Prefeitura e CETESB, para elaborar metas e soluções para a gestão adequada dos resíduos de fábricas de pranchas. Além de um mutirão de limpeza de praias na Praia de Fora, uma das que vem sofrendo bastante com o lixo.
José Carlos Renno, embaixador do surf de Ubatuba mais conhecido como Zecão, disse que a iniciativa é muito interessante. "Eu já faço coisas na área, como quando implantamos a educação ambiental na escolinha de surfe. Isto só anima a continuar insistindo e enfrentando as dificuldades", falou.
Outro que também gostou foi o presidente da Associação Ubatuba de Surf, Paulo Motta. Para ele “este é um processo que já deveria ter começado, porque realmente o lixo gerado pelas fábricas de prancha é um resíduo muito danoso para o meio ambiente. O seminário teve o objetivo de plantar uma semente para instigar as ações efetivas. O fato deste projeto ter vindo de fora denota que Ubatuba realmente é considerada a capital do surf e como tal, deve servir de exemplo também na preservação do meio ambiente. Este é um projeto que tem potencial para atingir toda a costa brasileira. Como cidadão e filho desta cidade, pretendo ajudar a fazer crescer este movimento e melhorar o ecossistema.”
Por Bruno Pinheiro
Gestão Comunicação Ecosurfi
Mais informações
surfsustentavel@ecosurfi.org
(13) 3426-8138 / 9751-0332 / 8134-2742
www.ecosurfi.org
terça-feira, 16 de junho de 2009
Programa Surf Sustentável será lançado em Ubatuba

Ubatuba como a cidade mais surf do Brasil, sai na frente mais uma vez, e leva para a região o seminário “Surf nas ondas da sustentabilidade”, que irá trazer em sua programação palestras e dinâmicas para sensibilizar a comunidade do surf, sobre formas de enfrentar às mudanças ambientais globais, intensificadas pelo Aquecimento Global.
Esse programa carrega em sua base de ação a possibilidade de discutir entre todos os segmentos do esporte, o papel de cada empresa, indivíduo e/ou organização, frente ao atual modelo de desenvolvimento socioeconômico, que vem causando crises, desigualdades e homogenização cultural pelo Planeta e influenciando com implicações negativas a vida dos surfistas pelos litorais de todo o mundo.
Programação:
Seminário “Nas ondas da Sustentabilidade”
1° Bloco | Apresentação e introdução |
13h30min | Proposta de trabalho e a Aliança dos Surfistas |
13h45min | Vídeo 01 |
14:h05min | Exposição oral – “O papel dos surfistas na sociedade” |
14h:50min | Coffe-break |
2° Bloco | Produção coletiva |
15h:20min | Dinâmica – Espiral do oceano |
15h:45min | Vídeo 02 |
16h:05min | Dinâmica – O terral da sustentabilidade |
17h:45min | Ressaca de idéias |
18h:30min | Encerramento |
O seminário será realizado no dia 18 de junho das 13h30 às 18h30 horas no Hotel São Charbel, end.: Pça. Nóbrega Nº 280 – Centro, Telefone: (12) 3832-1090 / 3832-1080. Os interessados deverão se inscrever direto na Secretaria de Meio ambiente de Ubatuba, endereço: Rua Guarani, 465 – Itaguá ou pelo telefone: 3833-4541 | 3833-4636 Email: smma@ubatuba.sp.gov.br
Sobre a Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente
Para a construção e implementação das propostas de atividades e ações do programa Surf Sustentável, será criada uma rede, através da formação da Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente.
A aliança irá visar o resgate imaterial da plena integração que o surf proporciona com a natureza, demonstrando experiências e vivências, para demandar subsídios que colaborem com a discussão entre os atores do esporte, para uma nova visão, comportamento e práticas sustentáveis, que possam ser incorporadas na agenda de toda a comunidade global do surf.
Práticas que devam respeitar o meio ambiente são necessárias e precisam ser priorizadas pelos os agentes do surf. Contudo, a maneira encontrada para esse novo pacto entre o Homem e o Mar, será a concepção e celebração da "Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente", que tem como objetivo principal, proporcionar um novo consciente coletivo entre a comunidade do surf, através da elaboração e produção da Carta de Responsabilidade dos Surfistas pelo Meio Ambiente – CRSMA.
Responsabilidade dos Surfistas pelo Meio Ambiente
A Carta de Responsabilidade dos Surfistas pelo Meio Ambiente- CRSMA é um documento aberto, plural e diversificado, sem vinculações governamentais ou partidárias, que tem como base conceitual a Carta das Responsabilidades Humanas, que é um documento planetário que surgiu através da Aliança para um Mundo Plural e Solidário.
O trabalho de elaboração do projeto da CRSMA deve ser criado para:
- Servir como ponto de partida para o aprofundamento da reflexão, do debate democrático de idéias sobre a área socioambiental;
- A formulação de propostas, a troca livre de experiências e a articulação para ações eficazes, de pessoas, entidades, empresas e movimentos da sociedade civil e redes;
- Articulações de homens e de mulheres das mais diversas origens sócio-culturais, credos, etnias, idades, orientação sexual, profissões, ideologia política ou filosófica, empenhados na construção de uma sociedade justa e igualitária;
- Possibilitar o desenvolvimento sustentável e a proteção dos mares e oceanos;
- Ser um espaço de convergência das pessoas que buscam e desejam lutar por um novo mundo, capaz de respeitar em sua integralidade os direitos humanos, sociais, culturais e ambientais universais.
Desta forma, a proposta da CRSMA, organizará ações como encontros, mobilizações para o engajamento público e audiências para montar um amplo debate sobre quais responsabilidades a comunidade do surf pode assumir frente às questões Ambientais Globais.
O Programa Surf Sustentável conta o apoio da: Aliança para um Mundo Plural e Solidário, Prefeitura Municipal de Ubatuba / Secretaria de Meio Ambiente, AUS - Associação Ubatuba Surf, Mescalito Desing, Guia Itanhaém Comercial, Rejuma – Rede Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade, Coletivo Jovem de Meio Ambiente – CJ Caiçara, REBEA – Rede Brasileira de Educação Ambiental, REPEA - Rede Paulista de Educação Ambiental, Fórum do Litoral Paulista das Agendas 21.
Para saber mais acesse:
http://www.surfsustentavel.
http://www.carta-
terça-feira, 9 de junho de 2009
ONG Ecosurfi recebe certificação internacional

Desde o inicíos dos trabalhos da Ecosurfi no ano 2000, as ações de combate a poluição sempre foram um dos principais focos das atividades desenvolvidas pela organização.
domingo, 7 de junho de 2009
Sempre Polêmico!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2009
Divulguem !!! "Amigos" e "inimigos" da Amazônia

Marina Silva - Defendendo seus pares - Nós seres HUMANOS!!!

- Quem tiver várias empresas pode regularizar 1,5 mil hectares por cada empresa. E ainda poderá regularizar a si próprio como pessoa física - disse, acrescentando que "são formas de burlar [a lei]".
Ao ser questionada sobre os possíveis impactos da nova lei sobre o meio ambiente e sobre a Amazônia, a senadora declarou que o texto, da forma como foi aprovado, "provocará um imenso retrocesso no processo de regularização fundiária que, timidamente, começava a avançar". Ela afirmou que, com a lei, 20% dos proprietários da região ("os grandes e médios proprietários") ficarão com aproximadamente 72% da área total, enquanto "os pequenos", que possuem terras de um a quatro módulos fiscais, ficarão com apenas 11,5% da área total.
Também conhecida como MP da Amazônia, essa matéria tramitou inicialmente como MP 458/09. Após ser modificada na Câmara dos Deputados, passou a tramitar como projeto de lei de conversão (PLV) 9/09.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Eles não falaram !!!

Meu pai não tirava o ouvido do rádio, segurando o botão para manter a frequência e melhorar o chiado, a outra mão agarrada à tábua que era o suporte do aparelho. Equilibrava-se ora num pé, ora noutro, sem arredar um minuto.
Ele acompanhava a transmissão da posse do general Garrastazu Médici na Presidência da República, em outubro de 1969. A criançada ao lado, em silêncio, sabia só que estava acontecendo alguma coisa muito importante.
Na semana passada, me vi tendo a mesma reação de desânimo de meu pai. Li atentamente as entrevistas do presidente Lula e do ex-presidente Fernando Henrique à revista "Época" sobre as perspectivas do Brasil para 2020. E eles não falaram nada do meio ambiente.
Para não dizer que não tocaram no assunto, um o abordou ainda como problema, e o outro como exemplo de um tema novo da globalização. Mesmo assim, "en passant".
Os dois presidentes já tomaram iniciativas importantes na área ambiental, ambos têm discursos bem formulados a esse respeito, mas no improviso, parece que a coisa não vem de dentro.
Não reconhecem no Brasil, mais do que em qualquer outro país, o território propício ao surgimento de um modelo de desenvolvimento capaz de fazer a fusão concreta da justiça social sempre procurada, da dinâmica econômica e da dinâmica ambiental.
"Conserte" os homens e arrume o Mundo!!!

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo
e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los.
Passava dias em seu laboratório em busca de respostas
para suas dúvidas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário
decidido a ajudá-lo a trabalhar.
O cientista nervoso pela interrupção,
tentou que o filho fosse brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível de movê-lo,
o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho
com o objetivo de distrair sua atenção.
De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava!
Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e,
junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
-Você gosta de quebra-cabeças?
Então vou lhe dar o mundo para consertar.
Aqui está o mundo todo quebrado.
Veja se consegue consertá-lo bem direitinho!
Faça tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa.
Algumas horas, depois,ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
-Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho.
Para sua surpresa, o mapa estava completo.
Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
-Pai , eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem.
Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui.
Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Minc "batendo" ou "apanhando"? - Dessa vez tomara que ele vença!!!


O documento argumenta ainda que os produtores rurais reafirmam ao País o compromisso com a preservação ambiental e com a manutenção da produção de alimentos. "O que não se admite, e não se pode admitir, é que o ministro do Meio Ambiente tente camuflar a solerte intenção de
estabelecer o confronto no setor rural brasileiro, mostrando-se desqualificado para o cargo que ocupa."
sábado, 30 de maio de 2009
“Os bois comerão a Amazônia em 20 anos”
Para Dias, se a medida provisória 458/09 for aprovada, ficará ainda mais difícil frear o desmatamento. A MP permite que a propriedade de terrenos de até 1500 hectares (15 km²) ocupados na Amazônia Legal seja transferida pela União sem licitação a quem os ocupou até 1º de dezembro de 2004. Dias considera essa medida uma nova “Lei de Terras”, como a que o Brasil teve em 1850 e legitimava o usucapião, ou a “posse pelo uso”, que daria legitimidade à grilagem. A MP foi aprovada pela Câmara na metade do mês de maio e espera agora aprovação do Senado.
O avanço da fronteira agrícola na Amazônia é motivada, principalmente, por dois fatores: a crescente demanda dos consumidores pelos produtos e o baixo preço das terras ilegais da floresta. Estima-se que, a cada dez anos, o consumo de carne bovina estimule um crescimento de 35% no setor pecuário.
Modelos de produção sustentável e intensiva ajudariam a diminuir a invasão das florestas nativas mas a sua adoção pelos produtores ainda é pequena. Dias afirma que a produção intensiva não é bem aceita por quem depende financeiramente do setor. Como concentra a produção e os serviços num espaço menor, ela exige uma cadeia menor entre produção e comércio e, por isso, gera menos renda e precisa de menos trabalhadores.
Apenas 10% das fazendas adotam a produção intensiva, mas essa minoria prova que ela é possível. A ONG Aliança da Terra, por exemplo, agrega mais de 60 produtores rurais que adotaram um modelo produtivo que respeita os recursos naturais ao mesmo tempo em que é economicamente viável.
Os fazendeiros da Aliança da Terra estão concentrados principalmente na região amazônica, na bacia do Rio Xingu e no noroeste de Mato Grosso. Eles adotaram o chamado “sistema de integração lavoura-pecuária”, que permite a alternância de produção de soja e pastagem de boi num mesmo ano. De novembro a fevereiro, a soja é plantada e colhida. Depois da colheita, durante a época de chuvas, sementes como as de agrião são plantadas para fornecer capim ao gado que se alimentará no local a partir de junho.
Segundo Marcos Reis, diretor da Aliança da Terra, esse sistema demanda uma manutenção do solo que não é complexo nem caro. É possível ter pastagens de gado com uma média de seis a oito bois por hectare, enquanto a média na Amazônia é entre 0,4 e 0,6 bois por hectare.
Reis é de uma família de ruralistas e acredita que hoje há uma nova geração de produtores que se preocupa com a terra e a região onde está e pensa no futuro dos recursos naturais. Por isso, para ele, o sistema intensivo tem muito potencial de expansão. “Não precisamos derrubar mais nenhuma árvore na Amazônia”, diz. Para que os bois não “comam” toda a floresta, como Guilherme Dias teme, é preciso que que os sistemas mais sustentáveis, como os que Aliança da Terra promove, ganhem espaço no setor agropecuário brasileiro.
Fonte: Época
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Produções Caiçaras
Aproveito também para divulgar o blog dos irmãos jovens caiçaras de Guaraqueçaba, que vem de encontro com a proposta de utilizar a mídia como forma de disseminar os saberes e fazeres caiçaras numa linguagem que seja a cara da juventude caiçara... Lembrando que no II Encontro de Fandango e Cultura Caiçara realizado em 2008 em Guaraqueçaba, jovens do Coletivo Jovem Caiçara de Cananéia e de Guaraqueçaba produziram durante o evento um informativo impresso (O Pixirum) que contribuiu para a continuidade dessa proposta, só que agora através de um blog, vale a pena conferir: Click Aqui
Por: Cleber
CJ Caiçara
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Dia da Mata Atlântica - Temos o quê comemorar?
Segue um vídeo que traz a importância da floresta que possui a maior biodiversidade do mundo!!!
terça-feira, 26 de maio de 2009
Nova "Cara" para Ecobservar

O Blog Ecobservatório criado em 2007 está de "Cara" nova. Com mais de 180 postagens e com cobertura de Conferências, Fóruns nacionais e internacionais que abordam a temática ambiental, ação dos movimentos sociais e muito mais coisas na bagagem, ele chega nessa nova etapa da sua existência virtual com uma roupagem nova.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
ONG Ecosurfi no Viva Mata 2009

Com estandes temáticos que traziam informações sobre todas as áreas de ocorrência de projetos voltados para a preservação e restauração da Mata Atlântica, à ações de pesquisa e eduação ambiental na área costeira, todas exposições eram atendidas por voluntários e dirigentes dos projetos que estavam sendo expostos nos estandes.

A Ecosurfi marcou presença no espaço "Costa Atlântica", onde a organização expôs painéis sobre suas atividades no litoral paulista, demonstrando parte do trabalho voltado para a sensibilização e educação ambiental.
Com seus voluntários de plantão, foi possivel atender aos visitantes e falar sobre o trabalho que a organização vem fazendo desde o ano 2000.

Confira a galeria de fotos do Viva Mata 2009
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Viva Mata 2009 |
Cansado das promessas de salvar o planeta?
“Nos achamos muito importantes e agora todos querem salvar alguma coisa. Salvar o planeta? Nós nem sabemos cuidar de nós mesmos!”, criticava (no vídeo abaixo) o humorista George Carlin, que, há quase um ano, morreu de infarto.
Para ele, assim como 90% das espécies que já existiram no planeta e foram extintas – “25 espécies desaparecem todos os dias e nós não matamos todas elas!” –, também desapareceremos e nosso fim já começou.
De que maneira? Carlin sugere que talvez a Terra tenha ‘pensado’ em um vírus – que entra em mutação sempre que uma nova vacina é desenvolvida, compromete a imunidade dos seres humanos, de modo que eles fiquem vulneráveis a toda e qualquer doença, e seja transmitido sexualmente, para que a espécie tenha medo de se reproduzir.
E porque o planeta permitiu que estivéssemos aqui até agora? “Pelo plástico! A Terra não tem preconceito contra o plástico, ele saiu dela e é só mais um de seus filhos. Ela queria plástico, não sabia como fazer e precisava de nós!”
Num tom espiritualista, Carlin acreditava que somos parte de uma sabedoria maior que está além de nossa compreensão, a que ele chama de Grande Elétron. “Ele não pune, não recompensa e nem mesmo julga. Ele simplesmente é. E nós também somos, por um pouco de tempo”.
fonte: Super Abril
sexta-feira, 22 de maio de 2009
PV EM DEFESA DAS RESTINGAS BRASILEIRAS

O projeto de autoria do deputado Fernando Chucre (PSDB-SP), que pode ser votado a qualquer momento pela Comissão do Meio Ambiente da Câmara, coloca em risco o equilíbrio ecológico desse ecossistema extremamente frágil. Qualquer ato que tenha por finalidade extinguir as restingas causará um enorme dano ao meio ambiente, bem como aos ecossistemas que delas são dependentes. Sem as restingas as dunas não poderão fixar-se devido a sua constante movimentação pela força dos ventos. Além disso, nelas se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha.
O dispositivo do CONAMA que o autor do projeto quer alterar, define como Área de Preservação Permanente toda área situada em restingas, em faixa mínima de 300 metros, medidos a partir da linha de preamar máximo. Consideramos que qualquer iniciativa no sentido de questionar a medida criaria “uma área cinzenta” no meio jurídico dos órgãos que integram o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) aumentando o grau de insegurança dos atos normativos em vigor, bem como o nível de tensão que já ocorre entre a área ambiental e o setor privado.
Vale lembrar que o CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA, composto por 108 representantes: governo federal, governos estaduais, governos municipais, Ministério Público, Câmara dos Deputados, organizações não governamentais e setor produtivo, além de câmaras e grupos de trabalho que debatem tecnicamente as questões ambientais. Portanto, suas decisões são respaldadas pela sociedade brasileira.
O Partido Verde reforça a urgência de uma grande mobilização nacional em defesa das nossas restingas, para impedir a aprovação desse projeto que representa mais uma manobra contra a nossa legislação ambiental que enfrenta, hoje, um dos períodos mais críticos desde a aprovação da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e seguramente o pior momento desde a Assembléia Nacional Constituinte.
Vamos lutar contra mais essa tentativa de agressão ao meio ambiente!
quarta-feira, 20 de maio de 2009
"Home - Nosso Planeta, Nossa Casa" estréia mundial em 5 de junho
Trailer de "Home - Nosso Planeta, Nossa Casa". O documentário mostra que em algumas poucas décadas, a humanidade interferiu no equilíbrio estabelecido no planeta nos últimos quatro bilhões de anos, e que a humanidade teria somente dez anos para reverter essa situação. "Home - Nosso Planeta, Nossa Casa" tem estréia mundial prevista para o dia 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Fonte: http://ecoblogconsciencia.blogspot.com
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Últimas vagas para o curso da Ecosurfi

O curso da Ecosurfi surgiu como uma oportunidade de possibilitar aos participantes uma nova visão sobre como se “reconectar” com os sentidos naturais da vida, e tem como diferencial as “Vivências na natureza”, que oferece dinâmicas que vão desde atividades sensoriais em trilhas à meditação.
Toda a forma elaborada para o trabalho oferecido tem como base pedagógica o reencantamento humano, contato corporal e espírito de coletividade, tudo isso para celebrar a GAIA e despertar a reflexão da relação humana com o planeta Terra e todos os seus sistemas naturais.
Para o Idealizador do curso e dirigente da Ecosurfi, Marcus Vinicius, chegar a um conceito de recreação ecológica é como mudar um pouco da ótica de perceber o mundo. "Essa é uma das formas da Ecosurfi de refletir e praticar os valores da sustentabilidade por meio da interação intencionalmente planejada, sendo alegre e promotora da felicidade".
O curso terá a duração de três dias, de 15 a 17 de maio, e será realizado no acampamento Vale dos Mananciais.
* Para maiores informações acesse: www.recreacaoecologica.blogspot.com, ou pelo telefone 13 9718 1872 / 13 3426 8138.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
O "Semeador de Estrelas"

Mas quando a noite chega, a estátua justifica seu título. Com a escuridão seu nome passa a fazer sentido. Vejam então a foto tirada à noite:

quarta-feira, 29 de abril de 2009
MP dispensa licença ambiental para duplicar rodovias
Por: Marina Silva
Aconteceu na Câmara do Deputados, na semana passada: a Medida Provisória 425, que trata do Fundo Soberano, foi aprovada com um inusitado contrabando.
Emenda incluída pelo relator, deputado José Guimarães, do PT, dispensa de licença ambiental as obras de duplicação ou ampliação de rodovias. Ou seja, se a estrada existe, ainda que seja uma pequena vicinal, pode ser transformada em BR asfaltada, sem se avaliar a oportunidade do empreendimento do ponto de vista dos custos socioambientais.
Aconteceu em Santa Catarina e foi amplamente divulgado: o Estado aprovou um verdadeiro código antiambiental, em conflito com alegislação federal e a Constituição, que entre outras medidas, diminuide 30 para 5 metros a área marginal de proteção a córregos, riachos,rios, a ser observada em qualquer propriedade rural.
Está acontecendo no Congresso Nacional: 18 projetos de decreto legislativo já foram apresentados para sustar ou anular medidas administrativas de proteção do meio ambiente e de criação de terrasindígenas, tomadas pelo MMA e pelo Ministério da Justiça.
Está na iminência de acontecer no Congresso Nacional: modificações no Código Florestal para jogar no lixo décadas de conquistas da legislação ambiental brasileira e sacramentar o absurdo ocorrido em Santa Catarina, abrindo caminho para que aconteça o mesmo em outros estados. Tudo em nome do desenvolvimento.
Se formos conferir o significado da palavra desenvolvimento no dicionário veremos que está definido como "estágio econômico, social e político de uma comunidade, caracterizado por altos índices de rendimento dos fatores de produção, isto é, os recursos naturais, o capital e o trabalho".
Não há desenvolvimento sem o aproveitamento equilibrado dos recursos naturais. E hoje, esse aproveitamento incorpora significados decorrentes do acúmulo de conhecimentos que demonstram cabalmente a imperiosa necessidade de manter em equilíbrio nossa relação com o planeta.
Ser ambientalista é exatamente isto: é trabalhar e defender o aproveitamento correto dos recursos naturais porque disso depende a continuidade e a qualidade da vida.
Houve um tempo, recente, em que os ambientalistas eram motivo de piadas, de gozação. Foi uma difícil caminhada até atingirmos um patamar de consciência da população que dá suporte ao uso responsável do ambiente natural. Mas ainda há quem não se convença, mesmo diante de graves desastres ambientais, mesmo diante de uma crise da proporção desta que vivemos agora e que ameaça o futuro da humanidade e do planeta.
Nossa constituição, promulgada em 1988, deu respaldo à atuação dos segmentos da sociedade preocupados com tais questões. Caminhamos de forma positiva, construindo uma legislação cuidadosa, equilibrada no trato das questões ambientais, que demonstrou a viabilidade de conciliar proteção ambiental e exploração econômica.
Neste segundo mandato do presidente Lula, no entanto, diversas autoridades governamentais e do setor empresarial estão buscando inverter a história e cunhar um novo diagnóstico: não mais o meio ambiente como vítima das atividades econômicas mal conduzidas, mas a atividade econômica como vítima da proteção do meio ambiente.
Os últimos ataques de uma série acabam de ser feitos, segundo a imprensa, pelos ministros de Minas e Energia e da Agricultura, no Fórum Empresarial realizado em Comandatuba.
Para o primeiro, "é mais fácil subir num pau de sebo do que conseguir permissão ambiental para construir uma hidrelétrica". O ministro deve conhecer o caso dahidrelétrica de Balbina, inaugurada no estado do Amazonas na década de80, considerada por muitos o maior desastre ambiental já acontecido no país.. Hoje em dia, graças à legislação ambiental, é "mais fácil subir num pau de sebo" do que provocar irresponsavelmente outro desastre do porte de Balbina.
O ministro da Agricultura teria dito que a legislação ambiental brasileira "foi quase toda produzida pelo Executivo, por meio de Medidas Provisórias, decretos e outras normas, sem discussão no Parlamento". Não faz justiça ao enorme esforço feito no Parlamento e na sociedade civil brasileira para debater e conseguir a aprovação, primeiro, dos dipositivos ambientais constitucionais e, em seguida, leis e normas que deram ao Brasil respeito internacional e agora podem virar pó, sob toneladas de argumentos que não se sustentam num confronto honesto com a realidade.
Quem ataca? Quem defende?
Nem consciente nem inconscientemente é crível apontar o meio ambiente como obstáculo ao desenvolvimento. Ele só é visto como impedimento por uma concepção atrasada, na qual vale tudo para atingir objetivos que nem de longe podem ser considerados os da sociedade em geral.
Investir contra a proteção de vida ao meio ambiente, isto sim trabalha contra o desenvolvimento capaz de dar melhores condições de vida a todos, seja nas grandes cidades, seja no meio da floresta, para populações ribeirinhas ou urbanas.
É lastimável constatarmos a movimentação que se faz para promover um enorme retrocesso em nossa legislação ambiental. E ela é alimentada pelos sinais contraditórios que partem do governo, com medidas que desconstituem tanto seus próprios avanços quanto conquistas históricas a duras penas alcançadas. Parece que está mais do que na hora de a sociedade tomar satisfações.
Marina Silva é professora secundária de História, senadora pelo PT doAcre e ex-ministra do Meio Ambiente.
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